Beth Nobrega
No passado, nossos avós usavam saco de pano e bebiam café de coador. Passamos depois para um papel especial e, hoje, convertemo-nos ao espresso italiano, cuja máquina é dotada exclusivamente de componentes metálicos e plásticos. Como os italianos, preferimos o café encorpado, mais forte. Já os ingleses e americanos continuam preferindo a bebida mais rala - que chamamos de “chafé”. Existem, portanto, diversas formas de preparo de um bom café. Entre elas, a imutável maneira árabe, com tripla fervura.
Porém, hoje, a mais difundida nas grandes cidades do mundo é a italiana, com o café expresso. O nome, derivado do italiano espresso, resume o processo popularizado na Itália a partir de 1946 quando o seu inventor, Achille Gaggia, começou a vender máquinas de café sob pressão. É a infusão mais delicada.
O padrão brasileiro é de 7 gramas de pó mergulhados em 50 mililitros de água, mas os italianos preferem menos água, usam apenas 30 mililitros.
Definitivamente, um bom expresso precisa muito mais do que água e café: os grãos são selecionados e usados a partir de blends (misturas de grãos) mais adequados, a moagem é mais rigorosa e a extração é mais encorpada, valorizando a espuma e o sabor do cafezinho. Basta comparar a infusão que se toma na padaria da esquina para perceber a diferença. E que diferença! O sabor, o corpo, o aroma e muitas vezes até a temperatura são incomparáveis.
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fonte: www.doural.com.br
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