terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Stranger.

Desligar o telefone.
Desorientar-me... Encontrar-me perdido em mim, escondido ali embaixo do peito. Com os olhos pesados para o chão, perdendo a imagem em pouco a pouco, imagem-escuro, imagem-lembrança, imagem-pisca.
Eu pisquei e, chorei.

Cabelos caídos sobre o rosto no compasso nosso, no acorde ontem
onde cada fio podia ser um caminho pra resolver tudo, cada fio, um fio de telefone, a nota, acorde, pra mim.
Amor cheiro de hortelã e shampo de nenêm.
Amor pãozinho-francês, quentinho.
Amor meu,
bossa-nossa em duo.
E teu colo, balanço-de-dormir
brinca de sonhar comigo.

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