Em tempos de tão pouca música, fica difícil separar o joio do trigo. Hoje ser músico é uma tarefa ao alcance
de todos. Ser um bom músico, já depende de um pouco mais de esforço, e ser um músico útil, é quase uma utopia. Viver a dualidade das palavras e dos acordes, em cinco minutos de música boa, e em semanas de prostituição nos bares, festas, casamentos, baladas em geral. Ou tentar ainda o estrelato através de seu próprio trabalho, suas composições, esbarrando no jabá e na dominância da cultura da banalidade. O público crítico, hoje saudosista e sem esperança, apenas come as migalhas de tudo de bom que já foi feito. A classe não percebe que pode fazer muito mais, por si mesma e pelo público. A riqueza dos músicos está nos detalhes, nas entrelinhas, nos ensaios, na solidão da composição, na experiência de vida e na solidariedade do palco. Neste dia do Músico, parece que está faltando algo que não se explica, mas que só as belas melodias nos esclarecerão. Abaixo, um vídeo com um momento, um belo momento musical. Simples assim.
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