segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Crítica - O Vingador do Futuro


Samuel Gonçalves

Na trama, o operário Douglas Quaid recebe uma proposta para sair de sua rotina maçante: nas férias, terá memórias implantadas em seu cérebro, através da Recall, e imaginará que é um agente secreto. A operação resulta em um pequeno desastre e tem que ser interrompida; a partir daí, mistura-se na cabeça do protagonista as esteiras da realidade e da imaginação ou, melhor dizendo, a realidade é acrescida de tamanha dose de fatos, até então, impossíveis ao trabalhador braçal, que se confunde com a fantasia e Quaid se vê perseguido pela polícia e lutando ao lado de rebeldes contra um estado opressor.

Por que refilmar um sucesso de duas décadas atrás? Provavelmente esta faltando criatividade em  Hollywood; mas toda vida, porém...

Não é surpresa que esta história ganhe uma nova versão cinematográfica em 2012, uma vez que esta é a principal estratégia da indústria hollywoodiana atualmente. Levando o mesmo título da primeira versão, mas desta vez protagonizado por Colin Farrell.

O que sobra são cenas de ação e, pelo menos neste sentido, o diretor Len Wiseman (Duro de Matar 4.0) se sai bem.

O longa apresenta boas referências à versão original, tanto em aspectos narrativos quanto em citações e pequenas homenagens.

Esquecendo o filme original, esse O Vingador do Futuro é um filme de ação divertido, criando sua própria identidade.

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