Acervo de produções culturais, notícias e imagens do Projeto Cultura em Foco, Cia Père Marié e Allan Jones.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Imagens Culturais - Parque eólico
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Livro da Vez - "Eu sou o Mensageiro" - Markus Zusak

Ed Kennedy é o anti-herói do livro Eu sou o mensageiro, de Markus Zusak, autor de A menina que roubava livros. A história se passa no subúrbio de uma cidade australiana, um lugar barra pesada. Ele tem 19 anos, é taxista, ruim de sexo, odiado pela mãe, tem um cachorro fedorento chamado Porteiro e a garota pela qual ele é apaixonado lhe diz "você é meu melhor amigo, Ed".
O narrador é o próprio Ed, o que faz o livro ser contado através de gírias e palavrões, e também de noções práticas e sutis de beleza, amor, medo, felicidade, frustração e todos os sentimentos que atacam os seres humanos. Ele conta sobre a missão que recebeu, enviada em cartas de baralho. Faz isso com muita competência. O coração bate forte junto com o dele e, no final, parece que somos tão íntimos que dá até para sentir o que ele sente.
O único pecado que Markus Zusak cometeu foi deixar límpido o que ele quis passar com o livro. A beleza das histórias é deixar que cada leitor tire suas próprias conclusões e as mude a cada vez que ler. Ele deu de bandeja. Não foi muito legal, como diria Ed. Faz o final ser um pouco desolador para quem se empolgou tanto durante a leitura. Mas, de qualquer forma, é delicioso aprender com Ed Kennedy.
O narrador é o próprio Ed, o que faz o livro ser contado através de gírias e palavrões, e também de noções práticas e sutis de beleza, amor, medo, felicidade, frustração e todos os sentimentos que atacam os seres humanos. Ele conta sobre a missão que recebeu, enviada em cartas de baralho. Faz isso com muita competência. O coração bate forte junto com o dele e, no final, parece que somos tão íntimos que dá até para sentir o que ele sente.
O único pecado que Markus Zusak cometeu foi deixar límpido o que ele quis passar com o livro. A beleza das histórias é deixar que cada leitor tire suas próprias conclusões e as mude a cada vez que ler. Ele deu de bandeja. Não foi muito legal, como diria Ed. Faz o final ser um pouco desolador para quem se empolgou tanto durante a leitura. Mas, de qualquer forma, é delicioso aprender com Ed Kennedy.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Divulgação: Palestra sobre Arte Contemporânea com Guilherme Kujawski
Com o advento das novas tecnologias da informação e comunicação, a cultura tem se transformado profundamente. Temas como ciberespaço, hipermidia, realidade virtual e ciberarte estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano e mudando o modo como entendemos o mundo. Uma das questões chave dentro da arte contemporânea, especificamente no campo das artes visuais, é o que é exatamente a arte e sua intersecção com as novas mídias. A palestra “Arte contemporânea: novas mídias e novos conceitos”, com Guilherme Kujawski abordará a estética das novas mídias e a relação da arte com seus novos meios de criação e difusão.
Guilherme Kujawski – Jornalista de tecnologia, autor de ficção científica e produtor cultural. Desde 1993, colabora em diversos veículos com artigos e ensaios sobre novas mídias e tecnologias. Entre 2000 e 2002, foi editor de tecnologia da revista CartaCapital. Atualmente, concebe e organiza eventos na área de arte tecnológica para o Instituto Itaú Cultural onde também edita CIBERCULTURA, revista sobre arte, ciência e tecnologia. Em 1994 publicou o romance “Piratas Siderais” (Editora Francisco Alves). É mestrando do curso MediaArtHistories, em Donau-Universität Krems, na Áustria.
Serviço:
Local: CCPR (auditório), Mateus Leme 4.700 - Pq São lourenço -
Curitiba
Data: 26 de fevereiro as 17hs
Vagas: limitadas a 40 pessoas (ordem de chegada)
Ingressos: gratuito
Info: (41) 3313-7192 / 3313-7193
Metallica e Internet - Nada a declarar
O Metallica gravou recentemente um show nos porões de uma loja de discos independente nos EUA. Saudosos dos tempos em que era preciso correr atrás dos discos dos ídolos do rock, encomendar, gravar em fitas K7, a banda que outrora polemizou ao processar o Napster, agora se manifesta em favor dos "pequenos", como mostra a revista Billboard deste mês.
Amigos culturais, o Metallica continua sendo uma banda fantástica. Hoje eles dizem compreender mais a realidade da internet, e categoricamente com esse lançamento pretendem amenizar um pouco o conflito em torno do grupo por posicionar-se de maneira antagônica à uma tendência avassaladora como a WEB. O apoio às pequenas lojas é realmente um bom começo, mas a reportagem não mostra nenhuma alteração relevante na posição da banda em relação ao conteúdo compartilhado na internet. Lars chega a insinuar que não faria diferença para eles não venderem mais CD's, em função da imensa plataforma de licenciamento de produtos e das mega turnês do grupo, todas com shows grandiosos e lotados, o que não deixa de ser verdade.
A linha de pensamento de uma banda grandiosa como o Metallica é compreensível, foram forjados num sistema que já desmoronou, o dos grandes selos e grandes gravadoras. Manter-se no mesmo patamar de trabalho é uma opção válida. Manter-se nessa posição mostra firmeza de opinião, por mais que seja contrária aos princípios da arte livre e deve-se respeitar isso. O que não pode é se fazer de bonzinho com ferramentas midiáticas. É uma faca de dois gumes e muito bem afiada, afinal, se não fizer diferença vender mais CD's, por que ajudar os pequenos lojistas? Ficamos de olho.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Imagens Culturais - Aurora Boreal
Tempos Modernos - Charles Chaplin

Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
Na crítica e na sátira, Chaplin não perdoava. Sua visão esquerdista era ampla e certeira, alfinetando a alta classe com categoria. Além disso, é lindo ver um gênio em ação, pois Chaplin conhecia todo processo da máquina e trabalhava intensamente em todas as áreas desde o início de seus filmes. Aqui, mais uma vez, em prol do desenvolvimento de uma obra-prima. Chaplin era um formador de opiniões, que pensava na humanidade e na vida por trás das câmeras. Para Chaplin, o que realmente importava num filme não era a realidade, mas sim o que dela podemos extrair a imaginação. Isso é Tempos Modernos.
Na crítica e na sátira, Chaplin não perdoava. Sua visão esquerdista era ampla e certeira, alfinetando a alta classe com categoria. Além disso, é lindo ver um gênio em ação, pois Chaplin conhecia todo processo da máquina e trabalhava intensamente em todas as áreas desde o início de seus filmes. Aqui, mais uma vez, em prol do desenvolvimento de uma obra-prima. Chaplin era um formador de opiniões, que pensava na humanidade e na vida por trás das câmeras. Para Chaplin, o que realmente importava num filme não era a realidade, mas sim o que dela podemos extrair a imaginação. Isso é Tempos Modernos.
Editorial - Do ECAD ao Vale Cultura.
Enquanto lutamos pelas verbas minguadas da Lei Rouanet, onde os desvios, favorecimentos e desmandos são plenamente possíveis, também ficamos à espera de passos sólidos na área da Cultura, a partir do seu nome de maior autoridade no momento, a ministra Ana de Hollanda. Desde Gilberto Gil esperamos estes passos sólidos, e tivemos bons sinais em alguns momentos, projetos para cinema, lembro de alguma coisa assim, mas nada que tenha chegado às vias de fato, como os produtores culturais da base não-favorecida esperam. É intrigante que muitos destes produtores e artistas continuem apostando suas fichas nas mesmas forças políticas que os puxam para baixo. Em meio ao jabá, aos desvios visíveis do tal ECAD, continuam acreditando que a mesma corrente que há oito anos nada faz vá mudar o sistema, e que num passe de mágica a cultura será irrigada com bons projetos e verba decente para realizá-los em favor de artistas e comunidades que não sejam os clichês sociais que temos presenciado.
Ana de Hollanda chega falando de relacionamento com o ECAD, com o qual já deveria ter rompido há muito, na condição de artista que possui, e também no Vale Cultura, a idéia de alguém da era Lula, que descobriu a fórmula mágica para pular os passos básicos para ampliar o acesso da comunidade à cultura. É muito mais fácil obrigar as empresas a pagarem R$ 50,00 para os seus trabalhadores comprarem o que quiserem, do que investir em educação, saúde e principalmente infra-estrutura para realização de projetos culturais. No seu discurso de posse, suas belas palavras enalteceram a criatividade brasileira. E o que faz um governo de um povo tão criativo? Usa essa mesma criatividade como ferramenta para sua falta de pró-atividade política. A criatividade artística é hoje mais utilizada para criar estrutura e fomento para a produção do que para executar ou criar obras artísticas relevantes.
Em meio a esse furacão disfarçado, continuamos de olho nesta distinta cidadã e artista, Ana de Hollanda. É a terceira ministra em sequência que mantém a cultura anestesiada em nome de um companheirismo venenoso. Esperamos que acorde, e não fique como já canta o seu irmão famoso, vendo a banda passar.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Divulgação - Rafael Sica autografa livro na Itiban!
Convite - Ensaios Para a Paixão de Cristo
A Paixão de Cristo completa 33 anos em 2011. |
Isso mesmo pessoal, este ano as atividades começaram com bastante antecedência, e a Paixão de Cristo 2011 com certeza será a melhor de todas! Por isso, você que aprecia a cultura e o teatro popular, quer fazer amigos e de quebra fazer parte da maior apresentação aberta da Paixão de Cristo no Brasil, venha participar! Aí embaixo o endereço e horários dos ensaios. Traga toda sua família e amigos, todos são muito bem vindos!
CEEP - Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba
Rua Frederico Maurer 3015 - Boqueirão (Entre o Posto Copa 70 e o SENAT)
Sábados das 19h às 21h
Domingos das 14h30m às 17h.
Divulgação - Pré Carnaval Cristão T.J
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Divulgação - Psycho Carnival 2011
Clipe da Vez - Thin Lizzy - Whiskey in the Jar
A maioria dos novos roqueiros conheceu essa música através de uma versão do Metallica, por sinal muito bem arranjada. Whiskey in the Jar é uma canção folclórica tradicional da Irlanda, país de origem da banda Thin Lizzy, e segue na linha mais do que rock do submundo, com bêbados, prostitutas, salteadores e muito
adultério. Essa linha de pensamento que idolatrava os salteadores é bem típica da Irlanda e Escócia do século XVI, quando esses indivíduos, por assaltarem constantemente os britânicos senhores das terras, eram considerados heróis nacionais. Nos Estados Unidos, a canção foi a peça favorita durante o período colonial. Bela letra, belos arranjos e claro, cultura e rock, tudo isso juntos! Deleitem-se!
adultério. Essa linha de pensamento que idolatrava os salteadores é bem típica da Irlanda e Escócia do século XVI, quando esses indivíduos, por assaltarem constantemente os britânicos senhores das terras, eram considerados heróis nacionais. Nos Estados Unidos, a canção foi a peça favorita durante o período colonial. Bela letra, belos arranjos e claro, cultura e rock, tudo isso juntos! Deleitem-se!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Dilvulgação - Teatro "Pequenas Caquinhas"

Sinopse:
Pequenas Caquinhas é o resultado da pesquisa do grupo Antropofocus em extrair humor de todos as maneiras possíveis dentro do teatro. Seja do ator, do texto, dos elementos técnicos, de um adereço inesperado, sempre abusando da imaginação da platéia. A montagem traz uma comédia inteligente, que não faz uso de apelações gratuitas – como palavrões e interação ofensiva com a platéia.
Vale a Pena Conferir... No Teatro Regina Vogue.Sessões:
Sexta-feiras e Sábados: 21hUm Trecho da Peça.
Clipe da Vez - Blind Melon - No Rain
Blind Melon é uma daquelas bandas que fizeram tamanho barulho com uma música só que parece que não precisaram fazer força para chegar a nós. Banda do início dos anos 90, ganharam uma força bacana de um tal Axl Rose e foram às paradas da Billboard com a música deste clipe, o famoso clipe da abelinha, muito
executado, inclusive na MTV Brasil, que naquela ocasião ainda passava clipes. Mas assim como Axl, o vocalista Shannon Hoom acabou se envolvendo com o Mr. Brownstone, e teve uma overdose fatal em 1995, quando se preparavam para divulgar o novo cd. No Rain fala da vida, do preconceito, da liberdade e de se gostar ou não de viver. Intenso e provocativo, um paradoxo para alguém que preferiu se matar. Poderiam ter ido além. Com vocês, Blind Melon.Estréia no Cinema - 127 Horas

O filme conta a história real do alpinista Aron Ralston (James Franco) para se salvar depois que um pedregulho cai sobre seu braço e o prende em uma montanha isolada em Utah. Pelos próximos cinco dias (as 127 horas do título), Ralston examina
sua vida e sobrevive tenta sobreviver às circunstâncias para finalmente descobrir que tem a coragem para se soltar, escalar uma parede de 65 pés e caminhar ao longo de oito quilômetros para finalmente ser resgatado. Ao longo de sua jornada, Ralston lembra dos amigos, da namorada, da família, e das duas caminhantes que ele conheceu antes de seu acidente. Serão elas as duas últimas pessoas que ele terá a oportunidade de conhecer?
sua vida e sobrevive tenta sobreviver às circunstâncias para finalmente descobrir que tem a coragem para se soltar, escalar uma parede de 65 pés e caminhar ao longo de oito quilômetros para finalmente ser resgatado. Ao longo de sua jornada, Ralston lembra dos amigos, da namorada, da família, e das duas caminhantes que ele conheceu antes de seu acidente. Serão elas as duas últimas pessoas que ele terá a oportunidade de conhecer?
Estréia no Cinema - Besouro Verde

Britt Reid é o filho de um dos mais proeminentes e respeitados magnata da mídia de Los Angeles e está muito feliz de manter uma existência sem rumo nas festas, até que seu pai morre misteriosamente, deixando para Britt seu vasto império da mídia. Diante de uma improvável amizade com um dos funcionários mais produtivos e criativos de seu pai, Kato, ele vê sua chance de fazer algo significativo pela primeira vez em sua vida: combater o crime. Mas para fazer isso, eles decidem se tornar criminosos, quebrando a lei para protegê-la, Britt torna-se o vigilante Besouro Verde e parte com Kato para as ruas.
Usando todo o seu engenho e habilidade, Kato constrói a última palavra em armamento avançado, o Beleza Negra, um carro indestrutível com partes iguais em cavalos e poder de fogo. Rodando em uma impressionante fortaleza sobre rodas e detendo os criminosos com as inteligentes ferramentas de Kato, a dupla rapidamente começa a criar um nome para si, e com a ajuda da nova secretária de Britt, Lenore Case, eles começam a caçar o homem que controla o submundo de Los Angeles: Benjamin Chudnofsky. Mas esse perigoso criminoso tem seus próprios planos: acabar com o Besouro Verde, de uma vez por todas.
Usando todo o seu engenho e habilidade, Kato constrói a última palavra em armamento avançado, o Beleza Negra, um carro indestrutível com partes iguais em cavalos e poder de fogo. Rodando em uma impressionante fortaleza sobre rodas e detendo os criminosos com as inteligentes ferramentas de Kato, a dupla rapidamente começa a criar um nome para si, e com a ajuda da nova secretária de Britt, Lenore Case, eles começam a caçar o homem que controla o submundo de Los Angeles: Benjamin Chudnofsky. Mas esse perigoso criminoso tem seus próprios planos: acabar com o Besouro Verde, de uma vez por todas.
Contos das Encruzilhadas - O Encontro dos Fantasmas
Naquela noite preferi esperar o movimento na esquina acabar. Só fui até lá quando todos já tinham ido embora. Enquanto observava meus amigos, tive a impressão de que, na minha ausência, tudo era mais intenso e interessante. Isso foi bom, mais ou menos como uma auto-análise, se bem que, lá no fundo eu não me importava muito, pelo menos naquele momento. No silêncio da madrugada, finalmente a encruzilhada esvaziou. Fui até lá com meu violão e sentei no meio-fio. Na melodia triste e solitária dos acordes, o tempo ia
passando, procurei me concentrar na música, mas algo me dizia que não estava sozinho. Parei, fumei um cigarro. A neblina tornava minhas baforadas mais densas. O frio já era uma realidade, gostei daquilo, era a noite perfeita para algumas horas de solidão criativa no lugar onde as vidas se cruzam e deixam histórias fantásticas. Comecei a tocar novamente e algumas luzes se acenderam, mas não houve protestos desta vez. Havia algo estranho nisso, foi quando ouvi os passos lentos se aproximarem de mim. Jamais tinha visto aqueles homens e mulheres, sentaram à minha volta e pediram que tocasse. Aquelas pessoas me inspiraram, e enquanto eu cantava meu melhor repertório eles riam e bebiam, abraçavam-se em um êxtase musical inspirado e acolhedor. Mas ainda faltava algo para que sua alegria fosse plena, eu apenas não sabia o que era. Seus olhos eram apagados. Uma jovem sentou-se ao meu lado, contou-me uma história confusa, algo sobre como eu um dia faria parte da sua vida, que me encontraria em alguns anos. Senti pena dela, e lhe ofereci uma bela canção, cheia de esperança. Ela pediu a todos que fizessem silêncio para ouvir e eu cantei. Cantei como nunca havia cantado nem soltado a voz, fechei os olhos e deixei que cada estrofe surgisse da minha alma, percebendo que, na ausência dos meus amigos, tudo também podia ser mais intenso e interessante, por mais que eles não se importassem com isso. Terminei a canção deixando o último acorde soar até parar sozinho, sem minha intervenção. Abri os olhos, e estava sozinho, somente a neblina que se dissipava. Levantei lentamente e acendi outro cigarro, olhei à volta, realmente não tinha ninguém. Talvez minha música não tenha sido boa o suficiente. Guardei o violão, com uma impressão estranha, uma sensação de muitos olhos sobre mim. Caminhei até o portão da minha casa, olhei novamente para a esquina, lá estava aquela jovem, triste com seu olhar apagado, bem no meio da encruzilhada. Amo meus amigos, amanhã me encontro com eles.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
O Ritual - Crítica
Vi o filme na segunda-feira, aproveitando a promoção do Cinemark. Pra quem já presenciou alguma cena de exorcismo, ou quase exorcismo, vê o trabalho empenhado dos atores.
A história é boa, o roteiro é bom.
Para quem está na dúvida sobre sua fé indico ver o filme.
Michael Kovak virou padre apenas para fugir das obrigações em trabalhar com o pai, que montava os corpos dos mortos em sua própria casa (dava banho, lichava a unha, trocava a roupa e assim por diante). Michael viu a alternativa de virar padre para fugir disso, já que em sua família as pessoas ou cuidavam dos corpos ou viravam padre. Mas foi sem fé, sem vontade de fazer o que queria. No final dos 4 anos, Michael resolve abandonar a vida de padre, mas seu superior não o deixa e o manda para Roma e estudar exorcismo. Foi assim que a fé dele mudou.
Imagens Culturais - Cemitério Nacional Abraham Lincoln
Estréia no Cinema - Reencontrando a Felicidade

Becca Corbett e Howie são um casal feliz, cujo mundo perfeito é mudado para sempre quando o seu filho, Danny, é morto por um carro. Becca, uma executiva que virou dona-de-casa, tenta redefinir sua existência em meio á uma família e amigos
bem-intencionados. Dolorosas, pungentes, e muitas vezes engraçadas, as experiências de Becca levam-na a encontrar consolo em um relacionamento misterioso com um perturbado e jovem artista de quadrinhos, Jason - o condutor adolescente do carro que matou Danny. A fixação de Becca por Jason acaba afastando-a das memórias de Danny, enquanto Howie mergulha no passado, buscando refúgio em estranhos que lhe ofereçam algo que Becca é incapaz de dar.
bem-intencionados. Dolorosas, pungentes, e muitas vezes engraçadas, as experiências de Becca levam-na a encontrar consolo em um relacionamento misterioso com um perturbado e jovem artista de quadrinhos, Jason - o condutor adolescente do carro que matou Danny. A fixação de Becca por Jason acaba afastando-a das memórias de Danny, enquanto Howie mergulha no passado, buscando refúgio em estranhos que lhe ofereçam algo que Becca é incapaz de dar.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
O encontro dos Winchesters e Samuel Colt

Olá Leitor
Acabou a espera! O lendário criador da arma Colt, Samuel Colt, finalmente dará as caras Supernatural. O encontro com os irmãos Winchester irá acontecer no episódio em que os rapazes viajam no tempo e acabam por parar no Velho Oeste.
No 17º episódio dessa temporada, os irmãos Winchester vão ficar sem seu confiável Impala e vão andar a cavalo. Supernatural vai mandar seus protagonistas em uma viagem no tempo onde tudo vai mudar. “Trail of the Dead” vai levar Dean e Sam até o velho oeste, onde o cavalo era um dos únicos meios de transporte. Os meninos também vão trocar as jaquetas e calças jeans por toda a vestimenta completa da época, com direito a chapéu de cowboy e calça com franja.
O episódio "Trail of the Dead" ainda não tem data certa para ir ao ar.No 17º episódio dessa temporada, os irmãos Winchester vão ficar sem seu confiável Impala e vão andar a cavalo. Supernatural vai mandar seus protagonistas em uma viagem no tempo onde tudo vai mudar. “Trail of the Dead” vai levar Dean e Sam até o velho oeste, onde o cavalo era um dos únicos meios de transporte. Os meninos também vão trocar as jaquetas e calças jeans por toda a vestimenta completa da época, com direito a chapéu de cowboy e calça com franja.
Enquanto o Promo do 17° episódio não sai...
Fonte: Omelete
Divulgação - B-Boys celebram o 3º aniversário do Gana 1957 Crew!
Olha aí leitor cultural! Um bate papo de primeira com o Bboy Ramon do grupo que já completa 3 anos de caminhada!
Quem passa às sextas-feiras ali pela Marechal Deodoro, em frente ao edifício Itália, se depara com eles. Misturando cultura urbana e o ritmo dançante, o Breaking celebra vertentes artísticas diversas. Segundo Bboy Ramon, que dança há 6 anos e há 7 meses integra o grupo Gana 1957 Crew , apesar da origem norte-americana, existem influências da capoeira, de James Brown (que já foi o principal artista do gênero na década de 70) e até golpes de Kung Fu. O ritmo também deu origem a pop stars,como Michael Jackson, Prince entre outros.
O Gana é um dos poucos grupos de Curitiba que já participou de grandes eventos fora da cidade. "Existem muitos grupos na cidade, porém poucos se aventuram a participar dos campeonatos". Além do grupo vencer campeonatos em várias categorias, também se classificou para o Master Crews, um dos maiores campeonatos do gênero, entre os 16 melhores.Perguntado sobre preconceito, o Bboy Ramon foi taxativo: "Quem não gosta, não sabe que o movimento existe" e sobre uma possível confusão com os chamados "manos" afirmou "Isso é só para quem não tem o mínimo de conhecimento, tem maloqueiro em tudo o que é estilo, no rock, no axé, nas eletrônicas, o problema não é a música, são as pessoas!"
Agora com três anos completos, o Gana quer mostrar a "dança do anonimato" e procurar se apresentar para mais gente de fora do meio. "Também estamos planejando ir para o exterior, a exemplo de outros Bboys daqui, por que trabalhar com cultura aqui, você sabe como é" afirma Ramon, com clara referência à pouca visibilidade de artistas independentes e principalmente de gêneros que não sejam comerciais. Espetáculos e apresentações diferenciadas também estão nos planos do grupo.
A tribo dos Bboys pode ser encontrada, além do Edifício Itália, nas baladas Black, espaço Cult,
Jhon Bull.
Aí embaixo, segue um vídeo de uma performance do Gana 1957 Crew, e o serviço do evento de aniversário. Boa festa Bboys!!
Serviço:
Super Cypher 2011
Aniversário Gana 1957 Crew
Dias 19 e 20 de fevereiro.
horário: das 09h ás 15h
Local; Memorial de Curitiba
Rua Claudino dos Santos, 79 - São Francisco
Entrada Franca.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Tigrão, parceiro do Cultura em Foco na 29ª Oficina de Música
Vocês lembram que produzimos aqui o Clipe da Banda Carenagem e o Projeto Rock Acústico. Pois é, além disso, temos mais atividades, estamos em produção de músicas para o espetáculo Cênico "Peregrinos das Encruzilhadas", com estréia ainda não prevista , e também de gravação do áudio da peça de teatro popular "A Aparição" que será encenada no próximo dia 26, na capela do Sion, no Cajuru.
Pois é, em todas elas está o Tigrão, produtor musical e vocalista da banda Carenagem, que está montando seu estúdio, a Toca do Tigrão, e vai se aperfeiçoando cada vez mais na nobre arte da engenharia de som. Recentemente, participou da 29ª Oficina de Música de Curitiba, evento já consagrado e que reúne profissionais de música do mundo todo aqui na terra do pinhão. Nas fotos, o produtor e seus instrutores, ninguém mais ninguém menos do que Christian Lohr (GER), produtor de nomes como Joss Stone e Jimmi Cliff, e Dino Rangel, renomado guitarrista e também produtor musical no Brasil e exterior.
Tigrão e Dino Rangel |
Crescendo e estudando sempre, é assim que a cultura ganha força, parabéns ao Tigrão pelas produções e vamos em frente, cada vez com mais qualidade. E você leitor cultural, pode esperar mais novidades deste pessoal!
Christian Lohr recebeu de presente a camiseta da banda Carenagem. |
Imagens Culturais - Operação Tempestade no Deserto
Stranger.
Desligar o telefone.
Desorientar-me... Encontrar-me perdido em mim, escondido ali embaixo do peito. Com os olhos pesados para o chão, perdendo a imagem em pouco a pouco, imagem-escuro, imagem-lembrança, imagem-pisca.
Eu pisquei e, chorei.
Cabelos caídos sobre o rosto no compasso nosso, no acorde ontem
onde cada fio podia ser um caminho pra resolver tudo, cada fio, um fio de telefone, a nota, acorde, pra mim.
Amor cheiro de hortelã e shampo de nenêm.
Amor pãozinho-francês, quentinho.
Amor meu,
bossa-nossa em duo.
E teu colo, balanço-de-dormir
brinca de sonhar comigo.
Desorientar-me... Encontrar-me perdido em mim, escondido ali embaixo do peito. Com os olhos pesados para o chão, perdendo a imagem em pouco a pouco, imagem-escuro, imagem-lembrança, imagem-pisca.
Eu pisquei e, chorei.
Cabelos caídos sobre o rosto no compasso nosso, no acorde ontem
onde cada fio podia ser um caminho pra resolver tudo, cada fio, um fio de telefone, a nota, acorde, pra mim.
Amor cheiro de hortelã e shampo de nenêm.
Amor pãozinho-francês, quentinho.
Amor meu,
bossa-nossa em duo.
E teu colo, balanço-de-dormir
brinca de sonhar comigo.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Poema do Dia - As escolhas da vida
Clipe da Vez - Duel - Propaganda
Mais uma das músicas que marcaram época nos anos 80. É importante salientar que o pop rock da banda
Propaganda sempre foi, digamos, "cabeça", nada das receitinhas práticas que hoje dominam o gênero. A música Duel é de interpretação variável, mas a bela letra não deixa dúvida, nos anos 80, música de rádio também não era pra crianças. Por aqui essa música chegou a ser tema de novela, Selva de Pedra. Com vocês, a excepcional performance de Propaganda.
Propaganda sempre foi, digamos, "cabeça", nada das receitinhas práticas que hoje dominam o gênero. A música Duel é de interpretação variável, mas a bela letra não deixa dúvida, nos anos 80, música de rádio também não era pra crianças. Por aqui essa música chegou a ser tema de novela, Selva de Pedra. Com vocês, a excepcional performance de Propaganda.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Estréia no Cinema: Burlesque

Ali (Christina Aguilera) é uma jovem de uma cidade do interior, com uma bela voz, que escapa da vida dura e de um futuro incerto e vai a Los Angeles, para concretizar os seus sonhos. Por acaso, ela chega a um teatro majestoso, porém em péssimo estado de conservação, The Burlesque Lounge, onde está sendo exibido um fantástico musical.
Ali é contratada como garçonete por Tess (Cher), dona e administradora do teatro.
Os fantásticos figurinos de Burlesque e a coreografia ousada conquistam Ali, que se promete que, um dia, subirá ao palco do teatro. Logo, Ali fica amiga de uma dançarina (Julianne Hough), provoca o ciúme de uma dançarina desequilibrada (Kristen Bell) e conquista o amor de Jack (Cam Gigandet), que trabalha como barman e músico. Com a ajuda de um esperto cenógrafo (Stanley Tucci) e o apresentador transformista (Alan Cumming), Ali consegue sair do bar e subir ao palco. Sua voz espetacular ajudar a recuperar a antiga glória do The Burlesque Lounge, porém somente depois que um empresário carismático (Eric Dane) chega com uma proposta tentadora…
Ali é contratada como garçonete por Tess (Cher), dona e administradora do teatro.
Os fantásticos figurinos de Burlesque e a coreografia ousada conquistam Ali, que se promete que, um dia, subirá ao palco do teatro. Logo, Ali fica amiga de uma dançarina (Julianne Hough), provoca o ciúme de uma dançarina desequilibrada (Kristen Bell) e conquista o amor de Jack (Cam Gigandet), que trabalha como barman e músico. Com a ajuda de um esperto cenógrafo (Stanley Tucci) e o apresentador transformista (Alan Cumming), Ali consegue sair do bar e subir ao palco. Sua voz espetacular ajudar a recuperar a antiga glória do The Burlesque Lounge, porém somente depois que um empresário carismático (Eric Dane) chega com uma proposta tentadora…
Estréia no Cinema: O Discurso do Rei

Quando seu irmão, o Rei Edward VIII, abdica a coroa para se casar com uma americana, George é forçado a se tornar o novo monarca da Inglaterra. Mas o novo rei enfrenta um complicada crise: sua gagueira nervosa
o impede de ter uma voz de comando. Vendo a necessidade de se tornar um grande líder ele contrata o excêntrico fonoaudiólogo Lionel Logue para ajudá-lo a ser o rei que seu país precisa para enfrentar a iminente Segunda Guerra Mundial.
o impede de ter uma voz de comando. Vendo a necessidade de se tornar um grande líder ele contrata o excêntrico fonoaudiólogo Lionel Logue para ajudá-lo a ser o rei que seu país precisa para enfrentar a iminente Segunda Guerra Mundial.
Divulgação - Não olhes para trás - no Teatro Cleon Jacques

Depois de algumas aulas de expressão corporal da Cia Père Marie, percebi como é importante a presença de palco através das expressões corporais. Ainda mais nesta peça.
O tema vem dos mitos de Ló e Orfeu. Sob a condição de que não poderiam olhar para trás, eles corriam o
risco de perder a própria vida ou a pessoa amada. Por isso, o espetáculo é 100% realizado de costas para o público, com uma ideia nova e inusitada.
Expressão corporal é mato nessa peça.
A mitologia é uma fonte recorrente de inspiração artística. Por isso, a Yesbody Teatro Físico utiliza um mito como sua principal fonte de inspiração.
Eu assisti, eu indico:
Serviço
Não Olhes Para Trás
De 09 a 27 de fevereiro, de 4ª a 6ª feira - às 20h e aos sábados e domingos às 18h e 20h
Entrada franca
Centro de Criatividade de Curitiba
Av. Mateus Leme, 4700 - Sao Lourenco (esquina com a Rua Nilo Brandão)
Contos das Encruzilhadas - Disfarces e Mentiras
Éramos tão poucos e com tantas histórias pra contar. Jovens com tamanha intensidade que poucos acreditavam. Havia beleza na rebeldia. O crânio era apenas um símbolo de que todos somos iguais. Haviam
sonhos que se derramavam em volta das fogueiras, e crepitavam tanto que podíamos enxergá-los nos olhos uns dos outros. A bebida acabava, o cigarro também, ficava a tensão e o desespero, pois o dia se aproximava, e teríamos de nos disfarçar de novo. Teríamos que mentir de novo, não seríamos nós à luz do dia. Mas a esperança surgia quando percebíamos que era apenas uma questão de tempo até que a noite caísse novamente. Assim poderíamos novamente enxergar os sonhos alheios, crepitando. Até que o crepitar das fogueiras acabou, e a escuridão não permite que os sonhos se revelem. Quem passar hoje pela velha encruzilhada, pode até ouví-los cantando, conversando e rindo sobre seus devaneios rebeldes e seus desejos de conquista. Mas os velhos sonhos jamais foram vistos. Talvez seja melhor assim, pois o que sonhávamos era mais do que se podia mostrar a alguém. Para alguns, as boas histórias são mais do que suficientes.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Crítica - Cisne Negro (II)
Natalie Portman deve ao diretor Darren Aronofski o grande papel da sua carreira. A dinâmica do filme é direcionada, mas não podemos esquecer que é uma história de uma arte, contada pelo cinema. É normal a Sétima Arte deturpar ou endeusar outras manifestações artísticas a seu bel prazer, criando estereótipos que
se eternizam. Os devaneios da solidão artística, a busca pela incessante maestria na técnica, música, relações de amor e ódio do artista com seu meio, e conflitos fantasmagóricos! Mesmo assim, Darren, utilizou-se da tempestade temporal pesada de Requiém Para Um Sonho, marcando seu estilo numa época onde o cinema está carente de criatividade e ousadia. Algumas crianças riram na sala de cinema durante as cenas de sexo ou masturbação. Crianças do tipo não sabiam que filme assistir, ou ganharam as cortesias, crianças do tipo criadas pela avó, enquanto seus pais promíscuos e separados se preocupam em dar-lhes um pouco mais de conforto, sem perceber as cobras que criam. Pouco público para uma obra-prima, mas é bom assim, Cisne Negro, assim como Requiém Para Um Sonho, não é para crianças.
se eternizam. Os devaneios da solidão artística, a busca pela incessante maestria na técnica, música, relações de amor e ódio do artista com seu meio, e conflitos fantasmagóricos! Mesmo assim, Darren, utilizou-se da tempestade temporal pesada de Requiém Para Um Sonho, marcando seu estilo numa época onde o cinema está carente de criatividade e ousadia. Algumas crianças riram na sala de cinema durante as cenas de sexo ou masturbação. Crianças do tipo não sabiam que filme assistir, ou ganharam as cortesias, crianças do tipo criadas pela avó, enquanto seus pais promíscuos e separados se preocupam em dar-lhes um pouco mais de conforto, sem perceber as cobras que criam. Pouco público para uma obra-prima, mas é bom assim, Cisne Negro, assim como Requiém Para Um Sonho, não é para crianças.
Crítica: Cisne Negro

Olá Leitor Cultural
Ontem fui conferir - “Cisne Negro” o filme demonstra a arte como uma obsessão criando um perfeccionismo que pode ser perigoso para o artista, mas podendo ser interpretado deinúmeras formas chegando a um ponto de tudo se tornar maravilhoso.
Natalie Portman interpreta Nina, ela é uma bailarina talentosa, mas é uma garota frágil e ingênua, ela ganha uma oportunidade de estrear uma adaptação de “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky que é mais um conflito entre o bem e o mal. Enquanto Nina se prepara para sua estréia o seu psicológico se desintegra até que ela se transforma no próprio Cisne. O filme é um espetáculo, com boas atuações, trilha sonora fantástica, levando a platéia a ter várias sensações e opiniões.
Meu voto para o Oscar 2011.
Estréia no Cinema: Bravura Indômita

Quando o pai da jovem de quatorze anos Mattie Ross (Steinfeld) é baleado a sangue frio pelo covarde Tom Chaney (Brolin), ela segue determinada a trazê-lo á justiça. Com a ajuda do bêbado delegado Rooster
Cogburn (Bridges), ela parte – apesar das objeções dele – para caçar Chaney. O sangue derramado de seu pai faz com que ela tenha que perseguir o criminoso em território indígena e encontrá-lo antes que um patrulheiro texano, chamado LeBoeuf (Damon), capture-o e o leve de volta ao Texas pelo assassinato de outro homem.
Cogburn (Bridges), ela parte – apesar das objeções dele – para caçar Chaney. O sangue derramado de seu pai faz com que ela tenha que perseguir o criminoso em território indígena e encontrá-lo antes que um patrulheiro texano, chamado LeBoeuf (Damon), capture-o e o leve de volta ao Texas pelo assassinato de outro homem.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Imagens Culturais - Muçulmanos
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Boa de Hoje - Gaúchos transformam Os Sertões em quadrinhos

A Itiban Comic Shop abre espaço para os gaúchos Carlos Ferreira e Rodrigo Rosa que se comunicam artisticamente a partir de desenhos inventivos. Os cartunistas são os responsáveis pela a adaptação para os quadrinhos de “A Luta”, último trecho do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha. O projeto é uma homenagem ao escritor. Confira os detalhes e serviço no Blog da Itiban.
Divulgação: Matanza Cover e mais 09 Bandas na Coverfest!
Imagens Culturais - Músicos indianos
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Clipe da Vez - Aerosmith - Living on the Edge
Os riscos fazem parte da nossa existência, vivemos com as nossas estatísticas beirando o sucesso e o
colapso. Por mais racionais, inteligentes e desenvolvidos, sempre existirá esse fator que nos incomoda, o frio na barriga, o descaso, o descuido. A alma também sofre os seus riscos e suas feridas. Os limites nos fazem parar, pensar e, quem sabe, agirmos melhor. É o que se espera de homens livres. Aerosmith faz um rock competente, muito bem produzido, seguindo a receita de músicas para pensar ou só para se divertir. Essa é pra pensar.
colapso. Por mais racionais, inteligentes e desenvolvidos, sempre existirá esse fator que nos incomoda, o frio na barriga, o descaso, o descuido. A alma também sofre os seus riscos e suas feridas. Os limites nos fazem parar, pensar e, quem sabe, agirmos melhor. É o que se espera de homens livres. Aerosmith faz um rock competente, muito bem produzido, seguindo a receita de músicas para pensar ou só para se divertir. Essa é pra pensar.
Poema do Dia: Metade - Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Dica de filme - Entre o céu e o inferno

O filme é de 2006, conta a história de Rae (Cristina Ricci) viciada, abusada, e perdida. Quando seu namorado Ronnie (Justin Timberlake) é convocado no exército, Rae se desespera, perde o chão, mas uma esperança a encontra. A vida de Lazarus (Samuel L. Jackson) cruza com a de Rae, e uma história sobre perdas, blues e fé começa.
Lazarus foi abandonado pela esposa, e temente a Deus assume a missão de cuidar de Rae. No desenrolar da história, ao som de muito blues e se envolvendo no drama dos dois, o amor se torna a principal característica do filme.É sobre ter fé, e acima de tudo sobre o poder de cura do amor.
Para quem aprecia boa fotografia, Entre o céu e o inferno é um prato cheio! A trama é forte e envolvente, a trilha sonora é perfeita, e o efeito do filme é inesquecível.
Vale a pena assitir!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Divulgação: Cursos na Fundação Cultural de Curitiba
Na sede do Centro de Criatividade de Curitiba, no Parque São Lourenço, são oferecidos diversos tipos de cursos culturais. Entre eles: oficinas de arte infanto-juvenil, oficina de modelagem - também infantil, oficina de
história em quadrinhos, ateliê de desenho artístico, cerâmica, encadernação, entalhe, marchetaria, mosaico, pintura em tela, restauro em madeira e móveis, tecelagem, violão popular da música brasileira e violino. Quer mais? Além desses cursos também tem yoga e dança de salão.Para mais informações acesse o site da FCC e consulte os cursos com horários e locais. Veja o que fica mais perto de você.
Ou vai ficar aí sentado na frente da tela do computador achando que pode aprender tudo pela internet? Levanta logo. Duvido que você não tenha se interessado por nenhum desses cursos!
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Editorial - As Pequenas Grandes Vitórias da Cultura.
Estimado Leitor
Alguns dias se passam entre um editorial e outro deste projeto, e neste tempo algumas coisas variam. A produção cultural carrega uma carga antagônica muito maior do que outras atividades,ao contrário de outros "tipos de trabalho", não há a nosso favor um "universo que conspira".
O poeta, com seu hábito de sonhar acordado, o músico, sempre carregando aquela parafernália e instrumentos, o escritor com suas pesquisas e papéis rasgados no lixo, (ou melhor, documentos deletados na lixeira do computador), o pessoal do teatro com seus milhares de personagens que surgem e morrem em
todos os momentos, os mágicos e aquelas malditas moedas atrás da minha orelha, etc, todos estes exemplos e todos os outros que não citei são considerados subexistentes na nossa já pobre cultura.Existem projetos culturais e Projetos Culturais. Não vou aqui fazer nenhum discurso megalomaníaco a respeito do Cultura em Foco, que ainda engatinha, mas devo sinalizar algumas coisas importantes.
As pessoas aqui envolvidas, e que resistem a cada dia que passa, são na maioria iniciantes, ou pessoas que não nasceram em berços privilegiados, de onde pudessem tirar recursos para sua formação cultural e artística. Ao contrário das criaturas que vemos a todo instante pipocando em produções de gosto duvidoso. Tem teatro enlatado, música dispensável, e literatura que prejudica o meio ambiente, pois poderiam ter economizado água e árvores. Por isso cada acesso nesta página é celebrado, e cada colaborador que consegue se dispor a escrever algumas linhas que nos façam parar e pensar, valorizado. Principalmente na sua leitura, caro internauta cultural. E assim, com pouco mais de quatro anos de blog e se aproximando de três de projeto cultural independente (é bom que esse termo comece a ser notado) vamos conhecendo mais pessoas dispostas a enfrentar as batalhas pela cultura. O antagonismo jamais cessará, é bom que todos saibamos, mas para os melhores e verdadeiros artistas, se um só cidadão entender a mensagem, a guerra está ganha. E assim faremos.
Imagens Culturais - Saqueadores no Brooklin
Alon Reininger |
O flagrante acima é resultado de uma das mais vergonhosas noites para a cidade de Nova York, em julho de 1977 aconteceu um apagão memorável para os americanos. Saqueadores naquela ocasião fizeram a festa, e o black out durou 25 horas. Garanto que no Brasil isso não aconteceria, não é mesmo?
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