Esse vale a pena

Estivemos, no último dia 29 de outubro, no encontro de autógrafos do escritor acidental Willian P. Young, autor do best-seller "A Cabana", atualmente o livro mais vendido nas listas mais influentes do Brasil e do Ocidente. Willian, com bom humor inteligente e espiritualizado, respondeu perguntas durante uma hora na Livraria Curitiba do Park Shopping Barigui.

O livro atinge com competência a todos os públicos possíveis, com uma linguagem simplificada e de alto impacto ao mesmo tempo. Dois milhões de exemplares depois, a comoção ainda é muito forte entre os leitores, com uma diferença vital que distingue a obra de outros fenômenos editoriais anteriores, o preço justo. Esse fator compactua com a idéia de acessibilidade que o livro proporciona nas palavras de encorajamento ao encontro pessoal com Deus. Assim, o livro se consolida diante da contestação de obras desnecessárias que se tornaram best-sellers, como o Código da Vinci, Conspiração Franciscana, A Profecia Celestina e tantos outros que se aproveitam, simplesmente, de fatos históricos para adaptarem sua ficção à um mercado vendável. A Cabana, entre todos, é o que vale a pena.

PRIMEIRA PRODUÇÃO EM VÍDEO DO PROJETO CULTURA EM FOCO

Amigos leitores, o Cultura em Foco está se desdobrando em vertentes culturais mais profundas. Com a colaboração de Fábio Balemberg e Robison Dominoni dos Santos, a equipe agora vai se especializando no marketing cultural, e pra começar com o pé direito, fizemos a nossa primeira produção focada à inclusão social e diversidade. Atendendo ao concurso cultural da Claro Celulares, está aí o vídeo curtíssima-metragem que está concorrendo no certame Claro Curtas, cujo tema abrange inclusão social e diversidade. Um pouco mais de um minuto, porém, demandou alguns dias de trabalho rápido e objetivo. O vídeo no You Tube, sob o título "Diversidade e Inclusão" e já está arrebanhando acessos. O projeto Cultura em Foco está na incubadora, e já está dando o que falar! Fiquem atentos, por que logo vêm aí as produções do "Projeto Só Deus Sabe", e de tantas outras que falarão muito de teatro, cinema, música, literatura,etc.

Clique aqui , assista e opine. Esperamos que gostem, e participem da idéia de democratização do acesso, do direito de ir e de vir, e de todos os direitos que nos garantam uma sociedade mais culta, e justa.

curtas e sem dor.

- Campeonato Brasileiro: O Flamengo, de Márcio Braga, Caio Júnior e do fantástico goleiro Bruno (que faz parte da seleção de jornalistas da Globo) levou um também fantástico show de bola do Atlético Mineiro. Com isso, resta agora ajudar a resgatar o Vasco na próxima rodada, devolver o Bruno ao Galo, e o Caio Junior ao Paraná Clube.
Que volte Joel Santana, Zico, Júnior, até o Renato Gaúcho...

- 50 anos de Bossa Nova – Roberto Carlos e Caetano em um inesquecível encontro. Para comemorar o ouvido absoluto de João Gilberto, que romanticamente influenciou os dois e mais alguns abastados da época. Interessante que tanta gente foi influenciada, mas gravar bossa nova mesmo, quase ninguém gravou. Tim Maia arriscou alguma coisa nos anos 90, Caetano na verdade toca algo de samba com preguiça, Roberto Carlos também. Então por que não deixaram só o João Gilberto cantar? Os outros não têm nada para comemorar.

- Eleições: A comédia eleitoral brasileira, pelo menos em Curitiba acabou, com a previsível vitória de Beto Richa. Vamos nos transformando em uma ilha diante da tamanha ascensão do Partido dos Trabalhadores, cujo objetivo é tornar-se o maior do país, dando sequência ao seu plano de poder.

- Eleições II: Como prêmio, teremos o também fantástico Professor Galdino na Câmara de Vereadores, com uma votação que mais parece um recado à velha guarda política da cidade. O resultado, também não se pode omitir, foi resultado do jingle mais conhecido das eleições em Curitiba, muita gente foi votar com a maldita musiquinha na cabeça. Galdino viu sua popularidade aumentar mais de dez vezes em relação a 2004, quando teve pouco mais de 1600 votos. Segundo o Portal RPC, até atentado o político sofreu. Mas agora, está tudo bem, a vizinhança da Mariano Torres agradece.

- Estados Unidos – Sarah Palin é um sonho feminista, ao mesmo tempo caótico e desordenado, que beira a um folclore mal remendado nas eleições americanas. Pode não ser a melhor das conclusões, porém é certo que a vida política americana se tornará mais interessante depois dela, vitoriosa ou não. Obama pode até vencer, mas terá vencido, na verdade, não um branco conservador, mas uma mulher, e isso tirará o mérito de uma vitória clássica de uma minoria. Os republicanos tiraram a graça da vitória dos democratas desta vez.

- Estados Unidos II – É impressionante a empolgação dos americanos diante de ocasiões como o discurso de candidatos. Até os candidatos a vice, principalmente Sarah Palin, têm uma importância crucial na campanha. São verdadeiras festas onde são ouvidos com atenção, raramente aparecem os tais artistas de endosso (ao que me parece, os artistas de lá são bem remunerados, dispensando esse tipo de trabalho), e os discursos duram mais de 40 minutos. Impressionante.

O "piti" do mago

O blog do pseudo letrado Paulo coelho contém um desabafo emocionante com sua decepção com o Ministro da Cultura, Juca Ferreira. A historinha é mais ou menos assim: Paulo convidou Juca para ir à Feira de Frankfurt, que Paulo considera o maior evento literário do mundo, e talvez realmente seja, pois tudo no mundo é muito mais literário que no Brasil. Juca disse que não poderia ir porque estaria com outros ministros da cultura da América Latina em um importantíssimo encontro onde discutiriam as influências Africanas na cultura do continente. Também acredito que seja um evento importante, afinal influências africanas são percebidas em tudo por aqui, até mesmo nas cotas universitárias e nos ministérios, com todo o respeito, inúteis. Uma coisa é certa, de um lado ou de outro a inutilidade impera. Paulo Coelho deveria usar menos a Bíblia em seus pobres textos mágicos, e o ministro da Cultura deveria fechar as portas do ministério e juntar-se aos latino-americanos para um passeio cultural, pago por ele próprio, por toda a extensão da Cordilheira dos Andes. Assim, como num passe de mágica, ambos teriam mais com que se preocupar, fariam as pazes e, quem sabe, marcariam para percorrer o Caminho de Santiago juntos, sem previsão de volta.