Crítica - Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Samuel Gonçalves

Quando Batman (Christian Bale) assumir a culpa pelos crimes de Harvey Dent,  (em o Cavaleiro das Trevas) este se tornou um proscrito e sumiu na noite, não sendo visto em Gotham há quase uma década. Seu alter-ego, Bruce Wayne, se fechou em um exílio voluntário em sua mansão, tendo a companhia apenas de seu fiel mordomo, Alfred (Michael Caine), deixando pequenos rumores sobre sua condição física e sanidade.

As mentiras de Batman e de Jim Gordon (Gary Oldman) criaram uma paz falaciosa, fadada a não durar. Wayne é reapresentado à vida quando é roubado pela gatuna Selina Kyle (Anne Hathaway) e com o aparecimento da bela filantropa Miranda Tate (Marion Cotillard) e do idealista policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt), que investiga um mal que parece ter se instalado no coração de Gotham City.

Surge então Bane (Tom Hardy), terrorista mascarado treinado pelo antigo mentor de Bruce, Ra’s Al Ghul (Liam Neeson), que busca completar a obra de seu antigo mestre com a ruína de Gotham e Batman. Cercado por todos os lados, Bruce Wayne deverá abraçar seu verdadeiro eu mais uma vez, ressurgindo para o seu maior triunfo ou para sua queda final.

Fim de uma grande saga criada por Christopher Nolan dentro do submundo do Homem Morcego; É raro uma trilogia ser tão magistral quanto à saga de Batman.

Também a trilha incessante de Hans Zimmer, no segundo e no terceiro filmes, não seria tão impactante o silêncio que norteia a sinfonia de socos e chutes esmagando ossos, na luta mais tensa de toda a trilogia, quando o Batman acha alguém à sua altura técnica em um cenário perfeito.

E Bruce Wayne mais uma vez teve que: "Cair para aprender a se levantar".