sábado, 31 de janeiro de 2009

Indicação Literária






O livro " A Estrada da Noite" é uma boa revelação para o horror moderno. Elementos tecnológicos, rock'n roll e temática gótica dão um tempero especial à história de Judas Coyne. Seu autor? Um dos filhos de Stephen King, Joe Hill. Está explicado. Bons sustos à todos.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Só para Maiores

O Cultura Rock trará, a partir de hoje uma série de curtas sobre diversas bandas que fizeram e fazem a história do Metal. Se você pertence a essa tribo, é só clicar aqui ou no link aí ao lado. Mas coloque os fones, pois com certeza, a vizinhança e a família vão reclamar. Faz parte. A primeira banda é o Quiet Riot.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O CARA II

O mesmo Antonio Fernandez de Souza, citado abaixo, não vale nada. Ele pediu o arquivamento do processo de extradição de Battisti. A voz lúcida desapareceu. Um lapso. Leia mais aqui.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O CARA

Antonio Fernando de Souza é o cara. Procurador Geral da República do Rio, considerou inconstitucional o tal "Dia da Consciência Negra".

Enfim, levantam-se algumas vozes lúcidas.

Se quiser, gostando ou não, leia mais aqui.

Sobre Corvos e Coringas

Clique aqui para ir à mais um comentário sobre nossas errantes vidas. Boa sorte.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Eu vejo gente morta


Meu primeiro contato com a literatura de Poe foi com o compilado “Histórias Extraordinárias”, e confesso, fiquei decepcionado.
Minha decepção era direcionada aos leitores de hoje, que se deliciam com continhos para dormir, filminhos que não nos fazem pensar em nada e poeminhas rimados que, às vezes, parecem brincadeiras de criança. Há dois séculos nascia um artista sofrido e um escritor maldito, condenado pelas suas próprias palavras às nossas medíocres homenagens. A partir do dia em que li Poe, comecei a ver gente morta, e a sentir arrepios ao aproximar-me daquele canto mais escuro da igreja, estando só, à mercê da loucura da arte. A partir deste dia também, vi muita gente viva, ou morta-viva, que se sentiu impelida a escrever os horrores da vida em belas frases, bem montadas e que despertam certa piedade em quem as está lendo. O mal está em despertar a caridade para as maldições encontradas nas palavras de Poe, e, quando menos esperamos, o corvo está batendo o bico nas nossas vidraças.
Um artista precisa sofrer, e Poe não deixou de seguir a regra. Seus poemas eram carregados da maldade da sociedade do século XIX, aquelas ruas parecem surgir diante dos nossos olhos enquanto nossos cérebros fracos parecem lutar para discernir um linguajar tão arrojado. Tive a sorte de ler alguns exemplares que foram mais fiéis à idéia original do poeta, mas nem tudo está como deveria ser.
Apenas uma arte digna da inspiração Divina fica nos cercando durante dois séculos, ou mais. Os mais arredios hão de perguntar: o que há de Divino nas malditas palavras de Poe?
Ouso responder, amigo. Edgar Allan Poe, assim como outros influenciados por ele, faz você pensar no que fez de errado. As palavras do poeta maldito revelam a dor e a luxúria do terror que assombra a nossa sanidade, sem que nós a percebamos, e quando nos deparamos com estes escritos, somos inundados pelo mesmo medo do poeta. Os nossos erros vêm à tona, por medo da interpelação Divina, pois o Deus, que é justo, sabe quais são nossos erros. O verdadeiro terror está nas almas, e não nos monstros e zumbis criados apenas para ilustrá-las, e nos revelar o quanto ainda temos que melhorar. Produzir beleza é regra para artistas, por outro lado fazer as pessoas sentirem a arte através de suas próprias autoflagelações morais, é praticamente profético.
Sim, para profetas, o terror é a verdade mais humana revelada. São vozes que clamam no deserto cutucando as feridas do povo e seus ressentimentos mais profundos. Eliseu, Isaías, João Batista, todos gritaram aos nossos ouvidos as verdades que fazemos a todo instante, e continuamos nossos dias como se aquelas palavras não existissem. Ai de nós que não ouvimos aqueles poetas, para cedermos às belas palavras mentirosas de outros.
A arte continua profetizando, alguns são ouvidos mais do que outros. Mas as profecias nunca cessaram.
Eu vejo pessoas mortas. E, às vezes, ainda posso ouvir o bico do corvo na minha janela.
(uma homenagem medíocre ao mestre da literatura de terror)

domingo, 18 de janeiro de 2009

Estupro - Indignação - Momento policial no blog.






Acabo de ler no site Globo.com, que um estuprador em série está atacando sex-shops autralianas. O elemento entra nas lojas fazendo um buraco na parede, e ataca bonecas infláveis no modelo "Jungle Jane", algo como "Jane Selvagem" em português. Já foram dois ataques este mês. Segundo a polícia, três bonecas foram roubadas, não há pistas do cativeiro, uma vez que o tarado tem o hábito de "limpar" a bagunça quando deixa o local. As bonecas que restaram não quiseram se pronunciar, com medo de represálias.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um novo conto

Gostei da brincadeira, clique aqui para ir ao novo conto. É uma nova maneira de externar os comportamentos típicos aqui da minha cidade. Espero que gostem.

abraços e obrigado pelos acessos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Eles querem você


É risonho ver os homens e mulheres da esquerda “repaginados”. Começou com “Lulinha Paz e Amor”, obra de um time de marqueteiros bem intencionados com sua relações com a Pátria Mãe. Hoje em dia temos José Dirceu, agora com cabelos mais abundantes, um homem que, praticamente já foi um roqueiro cabeludo, subindo pelos carros e atirando coquetéis Molotov. Franklin Martins enganou tanto que chegou a trabalhar durante muitos anos na toda poderosa capitalista Rede Globo, esse sim, um homem que soube administrar sua imagem, algum tempo depois de brigar com Diogo Mainardi, a casa caiu. A partir deste episódio, o poder todo passou para Mainardi, que hoje se considera indispensável no mundo dos comentaristas e colunistas. Puro narcisismo. Mas como a vaidade anda em alta, temos agora a nova versão da ministra Dilma Roussef, a candidata de Lula à Presidência da República. O caminho é assim: a criatura decide, de repente, como num estalo “eureka”, que precisa se apresentar melhor publicamente. A história segue: no salão de beleza, alguém lhe indica um assessor de imprensa, ou assessor de comunicação, ou um personal media trainer. Sim essas indicações pipocam hoje em dia nos salões do país, principalmente nos que atendem políticos.
Amigo leitor, fico mais exaltado ainda só de pensar nos momentos de felicidade que rolaram na conversa entre o assessor de imagem e sua assessorada, no caso, a ministra. Horas de duros debates em torno da piscina, regados à drinks ou sucos, para decidir qual o novo estilo a ser adotado. Palavras muito sábias devem ter sido trocadas, algo como: “Veja, você é uma pessoa pública, logo será vista em campanha pelas ruas, é interessante que seja vista de uma maneira mais jovem, mais moderna e contemporânea.” Tudo é decidido e a assessoria de imprensa já dispara incansáveis informações para os amigos, como o tal José Múcio, que após o resultado apresentado, encheu a ministra de elogios rasgados, exagerados até. Leia a declaração do governador do Rio, Sérgio Cabral: "Achei que ela ficou mais bonita. A ministra demonstra uma característica absolutamente importante da mulher brasileira, que é a vaidade, o desejo de estar bonita, de ser contemporânea, de estar bem consigo mesma, e ela alcançou isso. Dilma ficou mais jovem, passa uma imagem mais confiante”. Fantástico, isso é exatamente o que qualquer pessoa quer! Uma presidente moderna, de bem com a vida!
Chega de sarcasmos, você que é petista, ou libertário de pseudo-esquerda, não deve me suportar mais. Vamos aos fatos: o que leva uma pessoa revolucionária, pendendo praticamente a atos terroristas, à luta armada, a querer ser uma pessoa “contemporânea” de uma hora para outra? Uma senhora que só não ia de coturno para as reuniões parlamentares após muito esforço para não quebrar os protocolos? Uma pessoa que foi torturada durante a Ditadura Militar, de repente aparece com essa imagenzinha “de bem com a vida”?
Eles querem você, meu amigo, e começa assim. Uma repaginação aqui, uma declaração amável e muito parecida com o capitalismo ali, um programa social aqui, um sorriso ali. A campanha para 2010 começou, e os vermelhinhos não estão mortos. É assim, a união perfeita entre vaidade e populismo que convence aos desavisados e distraídos. Pode ser que, quando menos esperarmos, o bote seja fatal. Diogo Mainardi já é palavra morta, não resolve mais. Além de tudo já lançou um livro e é mais famoso hoje, estando no lucro. Quem avisa, amigo é.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A primeira do ano

Isso aí, no link ao lado com meu nome meu artigo de boas vindas ao ano de 2009!!
Não deixem de ler, mas se não quiserem procurar na coluna ao lado, podem clicar aqui também. Hoje em dia a gente dá um jeito para quase tudo, menos para a crise no Oriente Médio.

Feliz Ano Novo!!!