Allan Luis Pereira
Há exatos 580 anos, Joana D'Arc morria condenada pela Inquisição, acusada de práticas ocultas contrárias ao cristianismo. A menina, de 19 anos na ocasião, lutou ao lado dos franceses na chamada Guerra dos 100 Anos. No entanto, a heroína foi esquecida e seus feitos só vieram à tona mais de 200 anos depois, e ainda assim, era um nome que dividia opiniões, pois sempre era citada em favor do regime Monárquico. Como já sabemos, foi executada por engano, e a Igreja Católica a canonizou em 1920, num ato que serviu também para aproximação política com a França. Foi registrado em seu interrogatório, que ela afirmou ouvir vozes desde os 13 anos. Estas vozes,segundo ela mesma revelou, lhe davam conselhos de guerra e de doutrina cristã. Ela é apenas uma das muitas "bruxas" queimadas pelo Tribunal da Inquisição na Idade Média, e acabou por ser tornar, além de santa, o símbolo maior de uma Igreja que hoje tenta juntar as próprias cinzas.
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