Em 31 de Dezembro de 1991 foi dissolvida a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou União Soviética. Símbolo maior do comunismo, não resistiu à pressão da democracia capitalista, e somente nos últimos dois ou três anos começa a dar sinais de desenvolvimento, ainda que sob a sombra do velho regime e de uma desconfiança internacional que talvez nunca acabe. Em Moscou, como sabemos, acontece o velório eterno de Lênin que já citei aqui. Com todos os seus mistérios e encantos, a atual Rússia se arrasta para
sediar uma Copa do Mundo, sob um governo forte de Putin e ainda com muitos entraves à consolidação democrática, mas que deve ser inevitável. A partir daí, provavelmente se fortalecerá e se tornará uma potência mundial novamente. Aqui no Brasil, com a eleição da candidata de Lula, foi assinada a nossa sentença de mais quatro anos de puro populismo e propaganda megalomaníaca. Terminamos o ano com a notícia de que a irmã de Chico Buarque será ministra da Cultura, ou seja, uma escolha artística para uma pasta que precisa de gestores, e não de amigos dos amigos. Na Rússia, a Cultura a todo custo está sendo preservada, até mesmo monumentos de guerra que exaltam o comunismo estão sendo mantidos, Moscou será em breve, um museu a céu aberto. Poesia e literatura estão florescendo sob a cortina de gelo, mesmo que timidamente e no caminho certo, enquanto aqui, a liderança cultural e sua produção acabará por sempre decidir por algo que "fique bem na imagem" , a política do bonitinho, mas ordinário. Chico Buarque deve gostar da Rússia, ou mais ainda da antiga URSS, observando seus desmandes de esquerda, e já contribuiu bastante com a música brasileira, assim como sua irmã. A Rússia, portanto, pode esperar muito mais para sua cultura do que nós, tanto em 2011 como nos próximo quatro anos, Lênin, morto do jeito que está, faz mais pela cultura do que nossos parlamentares. Talvez seja hora de rezar pelas suas almas.
sediar uma Copa do Mundo, sob um governo forte de Putin e ainda com muitos entraves à consolidação democrática, mas que deve ser inevitável. A partir daí, provavelmente se fortalecerá e se tornará uma potência mundial novamente. Aqui no Brasil, com a eleição da candidata de Lula, foi assinada a nossa sentença de mais quatro anos de puro populismo e propaganda megalomaníaca. Terminamos o ano com a notícia de que a irmã de Chico Buarque será ministra da Cultura, ou seja, uma escolha artística para uma pasta que precisa de gestores, e não de amigos dos amigos. Na Rússia, a Cultura a todo custo está sendo preservada, até mesmo monumentos de guerra que exaltam o comunismo estão sendo mantidos, Moscou será em breve, um museu a céu aberto. Poesia e literatura estão florescendo sob a cortina de gelo, mesmo que timidamente e no caminho certo, enquanto aqui, a liderança cultural e sua produção acabará por sempre decidir por algo que "fique bem na imagem" , a política do bonitinho, mas ordinário. Chico Buarque deve gostar da Rússia, ou mais ainda da antiga URSS, observando seus desmandes de esquerda, e já contribuiu bastante com a música brasileira, assim como sua irmã. A Rússia, portanto, pode esperar muito mais para sua cultura do que nós, tanto em 2011 como nos próximo quatro anos, Lênin, morto do jeito que está, faz mais pela cultura do que nossos parlamentares. Talvez seja hora de rezar pelas suas almas.
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