Entre tantos e tão poucos
Caminhando-se pára e para o caminho, se anda.
Se jamais pudermos nos encontrar, faremos
Como tudo o que foi antes, sozinhos e serenos.
Entre raros e muitos, mas não vãos
Cansados no caminho, que nos descansa em pó.
Se sempre e jamais nos veremos, paramos
E pensamos novamente, em coisas velhas, sonhamos.
Talvez jamais seja sempre,
E sozinhos, sejamos muitos,
E mesmo parados, fazemos,
Descansados, tudo o que sonhamos.
Entre tantos, e tão poucos
que somos.
Allan
"E sozinhos, sejamos muitos..." isso é um alento: na multidão, encontraremos desejos comuns.
ResponderExcluirPoucos não somos, somos raros!
Obrigado professora! Alento se faz quem lê e contempla a arte! Fé e força!
ResponderExcluir