segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Poema da Madrugada

Silêncio, agora é a tua hora
Que se esvai no fim dos ruídos próximos
Que se distanciam e silenciam
Fazendo de ti, quieto e distante

Agora é a hora dos crentes
A oração no ranger dos dentes
Imortaliza as palavras antigas
Dos anciãos padecentes


É a hora dos vales abandonados
Tristes e ocultos, velados
Aos olhos poetas da noite que se esconde
Aos crimes de mais um momento
escuro e calmo,
um último momento


Essa é a hora,
Se estás aqui, é a tua hora!
Agora, está tudo bem
Silêncio. Teu momento chegou.

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