domingo, 29 de julho de 2012

Os Adoráveis Delírios da Monarquia



Allan Luis Pereira

Há 31 anos acontecia, diante das câmeras de televisão do mundo todo, o casamento do Príncipe com a Plebéia. Tudo bem, lá tudo parece um imenso conto de fadas, com reis, rainhas, princesas e cavalheiros. Naqueles tempos de relativa tensão mundial, o casamento televisionado reforçava as prerrogativas de viabilidade da Monarquia Inglesa. A imprensa se transformava, agora de maneira clara e definitiva em instrumento de formação de opinião e idéias, foi realmente lindo e ótimo para a monarquia viver aquele momento de pompa e circunstância. A idéia de se ter um rei ou uma rainha ficara mais aceitável, além de converter essa história em um volume turístico até hoje invejável. 
Mas vejam como a vida é. A mesma imprensa que se deliciou com os louros acabou por matar a princesa. Outros entendem que quem matou a princesa foi a Rainha, com sua mania de manter tradições a qualquer custo. Essa versão é mais defendida pela imprensa, e hoje pelo cinema. 
Com a Inglaterra novamente em evidência com as excelentes Olimpíadas, nós, reles plebeus ficamos aqui, deslumbrados com tanta beleza e violência, também um pouco envergonhados diante de tanta organização. Mas como não somos súditos da Rainha, resta-nos esperar que Kate Midleton  encontre uma imprensa mais consciente, afinal, a Monarquia, mesmo bela, já está cansada.




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