É notícia e não se fala em outro assunto: a devoção carioca ao Santo Guerreiro, neste imaculado dia onde, no território de S. Judas Tadeu, caíram Andrade, Braz e a cúpula do Futebol do Flamengo, para alegria de um Corínthians, cujo padroeiro é o próprio São Jorge.
Analogias à parte, estamos falando do menos católico dos santos. São Jorge é hoje mais cultuado sincreticamente do que na Igreja que lhe conferiu a canonização. E isso não é ruim, é melhor do que não ser lembrado. A história do santo também tem suas controvérsias, alguns dizem que foi um mártir, que defendeu o cristianismo diante da cúpula do Império Romano, mesmo sendo ele parte integrante da força militar romana. Outras versões dizem que ele não era militar, mas sim um cristão que foi vítima da perseguição romana do tempo de Diocleciano. Numa versão mais estilizada, conta-se que foi encontrado uma publicação chamada Lenda Áurea, da Idade Média, que conta uma versão mais heróica para o santo, que teria salvo uma donzela das garras de um dragão.
Jamais duvidei da existência do santo, mas tenho as minhas reservas quanto aos dragões. A versão do dragão mais aceita é que a imagem que conhecemos, do santo combatendo a fera, é apenas uma visão metafórica da batalha que o santo enfrentou, até o seu martírio, vencendo ao próprio Satanás.
Seria interessante, porém, termos umas versões mais históricas, com mais embasamento sobre a vida do santo, pois sabe como é, o tempo passa e a cultura popular poderá colocar mais dados nesta história. Não me surpreenderia se, ao entrar numa Igreja de São Jorge, ou num terreiro de umbanda, eu avistasse no altar a imagem abaixo. É o risco da História, com suas verdades aumentadas, ou inventadas.
Analogias à parte, estamos falando do menos católico dos santos. São Jorge é hoje mais cultuado sincreticamente do que na Igreja que lhe conferiu a canonização. E isso não é ruim, é melhor do que não ser lembrado. A história do santo também tem suas controvérsias, alguns dizem que foi um mártir, que defendeu o cristianismo diante da cúpula do Império Romano, mesmo sendo ele parte integrante da força militar romana. Outras versões dizem que ele não era militar, mas sim um cristão que foi vítima da perseguição romana do tempo de Diocleciano. Numa versão mais estilizada, conta-se que foi encontrado uma publicação chamada Lenda Áurea, da Idade Média, que conta uma versão mais heróica para o santo, que teria salvo uma donzela das garras de um dragão.
Jamais duvidei da existência do santo, mas tenho as minhas reservas quanto aos dragões. A versão do dragão mais aceita é que a imagem que conhecemos, do santo combatendo a fera, é apenas uma visão metafórica da batalha que o santo enfrentou, até o seu martírio, vencendo ao próprio Satanás.
Seria interessante, porém, termos umas versões mais históricas, com mais embasamento sobre a vida do santo, pois sabe como é, o tempo passa e a cultura popular poderá colocar mais dados nesta história. Não me surpreenderia se, ao entrar numa Igreja de São Jorge, ou num terreiro de umbanda, eu avistasse no altar a imagem abaixo. É o risco da História, com suas verdades aumentadas, ou inventadas.
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