Vou acompanhando com bastante humor aos atritos gerados entre as bandas de quase rock contemporâneo que pintam por aqui. A delícia da vez fica por conta, claro, de Tico Santa Cruz e o tal Di Ferrero (esse cara não tem um nome?). Quem pensa que a coisa é recente, se engana. Há algum tempo, tivemos no blog do Tico Santa Cruz o prazer de ler um artigo sensacional sobre o plágio da banda NX - Zero, carinhosamente apelidada por ele, na ocasião, de NX-Erox. Era um artigo digno de ser aceito como uma obra prima da crítica à cultura emo. Depois disso foram farpas do próprio Tico com o empresário dos emo-boys, aliás, a pessoa que mais ganha com aquilo que eles se propõe a fazer.
Mas convenhamos, também, que o Detonautas fez bastante sucesso embarcando na onda emo, numa época onde tudo o que se ouvia eram eles e o CPM 22. Ninguém imaginava que oTico iria se mostrar um roqueiro engajado.
O que importa é que ele é uma bandeira hoje de um rock morno, e tenta mostrar o lado polêmico que sempre anda junto com os roqueiros, palavras duras, opinião firme, bons textos (Tico escreve primorosamente), e claro, guitarras distorcidas.
A opinião de Di Ferrero quanto ao Raimundos não importa, afinal, ele pode gostar de rock, e até da Pitty o quanto quiser, mas jamais poderá se considerar um roqueiro por não ter cultura na sua essência. Raimundos e Tico Santa Cruz têm feito boas apresentações, e Rodolfo não quer saber de voltar, pois hoje faz música quase cristã.
Enfim, se não fosse o quase, teríamos uma polêmica um pouco mais quente, daquelas de ganhar tablóide, por enquanto, ficam com um post aqui no Cultura em Foco mesmo.
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