quarta-feira, 21 de março de 2012

Editorial: 06 anos de Twitter


Allan  Luis Pereira 


Era uma internet bem diferente. MSN e Orkut eram as "bolas da vez". Todos os erros e problemas característicos deste tipo de rede social estavam fatalmente atrelados à sua consequente popularização e falta de objetivos. O Facebook ainda era uma promessa nerd, até que não sei quem decidiu criar a tal ferramenta de microblog. Nada de scraps ou gifs animados com mensagens sonoras. Nada de Ctrl C Ctrl V em textos batidos de auto ajuda. Já era uma vantagem. Decidi entrar para a rede em janeiro de 2009, e passei a conhecer perfis que fazem dos 140 caracteres algo mais do que suficiente para dar o recado. Veio o vício inicial, a gente só faltava falar e fazer o sinalzinho de jogo da velha, demarcando uma Hashtag. Seguidores e Seguidos eram felizes com aqueles fakes engraçados que surgiam, fazendo humor de verdade, sem a obrigatoriedade do stand up virtual, logo imposta pelos figurões do You Tube. A coisa degringolou mesmo quando um apresentador de televisão decidiu sortear prêmios para conseguir mais seguidores, e o José Serra criou seu perfil, logo seguido por Gabriel Chalita.  Quando percebemos estava tudo perdido e Ashton Kutcher era a pessoa mais seguida do planeta e Tessália foi para o BBB, e pior, para a Playboy.  As polêmicas pipocaram de todos os lados,  mesmo assim, sempre ficávamos sabendo primeiro: Michael Jackson, Tsunamis, incêndios.  
Mas não demorou muito para saber quem eram os verdadeiros "twitters" ,  e acreditem, eles continuam lá, dando o recado necessário em 140 caracteres, mesmo que seja para dizer que hoje tem sol, chuva ou o que comeu no almoço. O twitter não acabou e não acredito na sua obselência profetizada pelos que migraram em definitivo para o #fakebook.  A maior objetividade e a interação restrita são as grandes vantagens, que acabam por deixar a ferramenta mais seletiva e com uma informação mais agradável. Basta saber quem seguir e, mais importante, o que dizer. 


Estamos lá, sobrevivendo nos endereços @culturainfoco @Allanlpereira e @SamlSamuel 

4 comentários:

  1. Concordo! Hoje tenho apenas o twitter. Sigo quem acho interessante, me seguem os que me acham interessante e muitos, mas muitos perfis de propaganda! Apesar da futilidade de alguns, considero como a melhor fonte de informações e cultura dentre todas as redes sociais. Vamos desconsiderar os TT's e o tal do twitpic, instagram (...) que tentam transformar o twitter em fakebook.

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  2. Falou tudo Ana Paula! Obrigado pela visita e volte sempre!

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  3. Sabe, acho que se você souber a quem/que se ligar, qualquer rede social vai ser bacana.
    Não entro mais com regularidade no twitter. Aliás, só entro quando preciso ser informado em tempo real de algum evento que não posso ver na TV ou quando recebo algo relativo a interação com alguma coisa que postei (via feed do facebook).
    Belo post, ainda mais porque não cita o termo pejorativo de "orkutizaram" isso ou aquilo. Cada um de nós "orkutiza" as coisas, optando por seguir X ou Y.
    Como sempre, grande Allan ("O Diretor"), genial!

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  4. Valeu mestre Alvim, aliás um dos membros da elite twitteira da época, quando sabíamos que quando aparecia a pimentinha na TL era bomba na certa kkkk

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