João Paulo II demonstra sua grande sabedoria, num jogo literário interessante, simulado com perguntas de uma conferência da UNESCO. A idéia do antagonismo entre bem e mal é fruto de uma rica dissertação enquadrada nos movimentos vividos por Carol Woytilla na ocasião da II Guerra Mundial. O relato e as comparativas ficam restritos à Polônia, país que se destacou por sofrer sanções dos dois lados do conflito, e que não foi reparado pela política mundial. O bairrismo do autor se justifica, a leitura, porém, mantém o ritmo sonado das encíclicas que, apesar da imensa beleza contextual, acabam se perdendo no excesso de conjecturas. É um livro para leitores pacientes, e de grande utilidade na compreensão espiritual da eterna batalha entre o bem e o mal.
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