terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pauta Facção República 11/08/2014

Hoje o Facção República terá a presença dos mágicos da Magipar, a Associação dos Mágicos do Paraná,que realizará em setembro o 13º Festival de Mágicas de Curitiba.

Também teremos a análise das séries Penny Dreadfull e The Leftovers, ambas fazem parte da Summer Season 2014, Penny já encerrou a primeira temporada, enquanto a segunda reverbera opiniões bem contraditórias por aí.

O Ministério da Cultura acaba de liberar mais um caminhão de dinheiro para artistas que não precisam de verba.

Classificados do Grupo Procurando Banda e Projeto Só Deus Sabe.

É hoje, 20h no www.radioplena.com.br


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sociedade dos Artistas Mortos


Lembro, ali pelo ano de 1989 ou arredores, de uma professora que me incentivou a escrita, e usava este filme como referência. Ela era avançada para a época, tinha seus ideais libertários, modernos, e nos levava com um bom humor contagiante ao aprendizado. Assim como ela,  Robin Willians fez muito bem seu papel e não nos deve absolutamente nada. Estando certo ou errado com o que fez ou falou na sua vida, seu talento o precederá, para onde quer que ele vá.  Menos um, pessoal. Carpe Diem.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Algumas Linhas e Uma Música.


Tua Sina.

Entre tantas coisas que acontecem, o que vemos e ouvimos distancia-se da realidade. Apenas um ponto de vista não é suficiente para decidir. Talvez você esteja apenas percorrendo o caminho dos comuns, com sua rebeldia inexplicável, seguindo as vozes imaginárias dos fantasmas com os quais conversa o tempo todo. Ou  ainda tentando se desvencilhar de tudo com suas drogas e vaidades superficiais. Mas, não se iluda, chegará o momento de decidir o caminho, sem tempo para consultar suas enciclopédias, registros ou os vídeos que prometeram te ensinar  o que não podiam. Ali estará tua sina. E somente o que você realmente aprendeu contará a seu favor. Voltar atrás não será uma opção.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras





Mesmo com o ritmo bem mais lento de leitura do que estou acostumado, terminei recentemente de ler Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, do Jô Soares (presente do parceiro Leandro Bortolotti). 
É uma boa história. Mas ela não é o melhor do livro. Acreditem, a história não é o melhor elemento do livro. Ela perde de goleada para o vocabulário apurado e elegantíssimo que Jô Soares usa para contar a trama que acontece no Rio de Janeiro dos anos 20.  É livro para apreciadores do bom uso da nossa Língua Portuguesa, que sofre na UTI da internet e da falta de valorização de quem a domina. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Estamos ficando sós?

picture by http://pitchfork.com


Julho foi um mês cruel para a literatura e classe artística.  Perdemos desde Tommy Ramone,  passando a formação original da banda de vez para o plano espiritual, até João Ubaldo Ribeiro, passando também por Ariano Suassuna, Rubem Alves e tantos outros. 
Grandes valores se perdem nesta colheita, é verdade, e vai nos ficando a sensação de que os talentos estão se esgotando e que a arte está acabando. 
Em tempos de banalização generalizada, vale a pena procurar os novos talentos em lugares menos frequentados, fora das grandes janelas midiáticas. Na arte independente pode estar nossa maior esperança de boas surpresas. Uma surpresa que não virá embalada com os rótulos vistosos da era do HD e da publicidade encomendada nas redes sociais. 
Olhar para os novos e antigos artistas independentes podem sim, nos amenizar a sensação de solidão artística que nos assalta cada vez que a morte decide aprimorar sua leitura e ouvir uma boa música. 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ariano era Brasileiro ou Nordestino?



É muito difícil designar um valor  para uma obra como a de Ariano Suassuna.  Sua morte, sua sentença final deixa-nos uma riqueza intelectual invejável,  enfeitada por uma erudição genuinamente brasileira.  Ao morrer, deve ter se irritado ao extremo com os "#RIP" das redes sociais, afinal, não aceitava estrangeirismos, chegando a chamar Michael Jackson de lixo cultural.  De um humor inabalável, queria "fugir do Brasil e voltar para o Ceará",  e sempre esquecendo de que sua obra mais popular, o Auto da Compadecida, foi produzida para a TV por aquela que, talvez, seja uma das maiores produtoras de lixo cultural do planeta, a Rede Globo. 
Somente a retórica riquíssima de um Imortal (por merecimento) da Academia Brasileira de Letras pode-se espalhar com tais polêmicas e declarações, e passar despercebido, sem culpa. Aliás,  só por abrigar José Sarney, a ABL já poderia ter sido considerada antes como uma das grandes traidoras da nossa língua pátria. 
Mas Ariano é sempre perdoável. Assim como suas queridas crias que conseguiram a redenção diante da Compadecida.  Em caso de julgamento, que se livre Ariano, e também Michael Jackson. 
Para a Globo, e José Sarney, reservem o inferno, em bom português. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A Arte da Guerra?


photo: AP thetelegraph.co.uk


Há dois dias, tive a oportunidade de acompanhar pela web ao vivo os ataques na Faixa de Gaza. Não era possível identificar ao certo a localização dos jornalistas, mas já dava pra ficar impressionado com a ferocidade da ofensiva de Israel. Os ataques noturnos proporcionam aquele efeito "video-game" que se assemelha a fogos de artifício, ou algum outro espetáculo pirotécnico. 
Podemos pensar que estamos muito à frente destes que lutam por terra, petróleo e por ideais religiosos, mas a verdade é que não somos melhores em nada do que eles. Matam e morrem de maneira aparentemente sem sentido, mas com uma convicção quente a respeito do que sentem, e pensam. 
Uma pena estarem resolvendo isso da pior maneira, dada a cultura e conhecimento que derramam daqueles povos há séculos. O respeito pelo sagrado também é algo a se refletir, pois neste mundinho ocidental onde as religiões estão nos supermercados e a espiritualidade é apenas uma ferramenta de bem-estar, tudo é tão relativo, morno e sem graça, que até a paz que vivemos, às custas de nossa eterna ignorância, é cruel. Mesmo em paz, matamos mais do que eles, e sem nenhum motivo aparente.  Enquanto eu escrevia essas linhas, Israel declarava uma trégua humanitária de 4 horas, e nestas mesmas quatro horas muitos brasileiros tombarão diante da violência. Quando a guerra por lá se acalmar, a nossa continuará, sem direito à trégua. 

terça-feira, 29 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vincent Price e O Corvo



E eis que fuçando o You Tube, injuriado pela internet vazia e sem sentido, me deparo com esta preciosa interpretação do poema  The Raven (O Corvo) de Edgar Allan Poe.  Apenas para maiores.