
É risonho ver os homens e mulheres da esquerda “repaginados”. Começou com “Lulinha Paz e Amor”, obra de um time de marqueteiros bem intencionados com sua relações com a Pátria Mãe. Hoje em dia temos José Dirceu, agora com cabelos mais abundantes, um homem que, praticamente já foi um roqueiro cabeludo, subindo pelos carros e atirando coquetéis Molotov. Franklin Martins enganou tanto que chegou a trabalhar durante muitos anos na toda poderosa capitalista Rede Globo, esse sim, um homem que soube administrar sua imagem, algum tempo depois de brigar com Diogo Mainardi, a casa caiu. A partir deste episódio, o poder todo passou para Mainardi, que hoje se considera indispensável no mundo dos comentaristas e colunistas. Puro narcisismo. Mas como a vaidade anda em alta, temos agora a nova versão da ministra Dilma Roussef, a candidata de Lula à Presidência da República. O caminho é assim: a criatura decide, de repente, como num estalo “eureka”, que precisa se apresentar melhor publicamente. A história segue: no salão de beleza, alguém lhe indica um assessor de imprensa, ou assessor de comunicação, ou um personal media trainer. Sim essas indicações pipocam hoje em dia nos salões do país, principalmente nos que atendem políticos.
Amigo leitor, fico mais exaltado ainda só de pensar nos momentos de felicidade que rolaram na conversa entre o assessor de imagem e sua assessorada, no caso, a ministra. Horas de duros debates em torno da piscina, regados à drinks ou sucos, para decidir qual o novo estilo a ser adotado. Palavras muito sábias devem ter sido trocadas, algo como: “Veja, você é uma pessoa pública, logo será vista em campanha pelas ruas, é interessante que seja vista de uma maneira mais jovem, mais moderna e contemporânea.” Tudo é decidido e a assessoria de imprensa já dispara incansáveis informações para os amigos, como o tal José Múcio, que após o resultado apresentado, encheu a ministra de elogios rasgados, exagerados até. Leia a declaração do governador do Rio, Sérgio Cabral: "Achei que ela ficou mais bonita. A ministra demonstra uma característica absolutamente importante da mulher brasileira, que é a vaidade, o desejo de estar bonita, de ser contemporânea, de estar bem consigo mesma, e ela alcançou isso. Dilma ficou mais jovem, passa uma imagem mais confiante”. Fantástico, isso é exatamente o que qualquer pessoa quer! Uma presidente moderna, de bem com a vida!
Chega de sarcasmos, você que é petista, ou libertário de pseudo-esquerda, não deve me suportar mais. Vamos aos fatos: o que leva uma pessoa revolucionária, pendendo praticamente a atos terroristas, à luta armada, a querer ser uma pessoa “contemporânea” de uma hora para outra? Uma senhora que só não ia de coturno para as reuniões parlamentares após muito esforço para não quebrar os protocolos? Uma pessoa que foi torturada durante a Ditadura Militar, de repente aparece com essa imagenzinha “de bem com a vida”?
Eles querem você, meu amigo, e começa assim. Uma repaginação aqui, uma declaração amável e muito parecida com o capitalismo ali, um programa social aqui, um sorriso ali. A campanha para 2010 começou, e os vermelhinhos não estão mortos. É assim, a união perfeita entre vaidade e populismo que convence aos desavisados e distraídos. Pode ser que, quando menos esperarmos, o bote seja fatal. Diogo Mainardi já é palavra morta, não resolve mais. Além de tudo já lançou um livro e é mais famoso hoje, estando no lucro. Quem avisa, amigo é.
Amigo leitor, fico mais exaltado ainda só de pensar nos momentos de felicidade que rolaram na conversa entre o assessor de imagem e sua assessorada, no caso, a ministra. Horas de duros debates em torno da piscina, regados à drinks ou sucos, para decidir qual o novo estilo a ser adotado. Palavras muito sábias devem ter sido trocadas, algo como: “Veja, você é uma pessoa pública, logo será vista em campanha pelas ruas, é interessante que seja vista de uma maneira mais jovem, mais moderna e contemporânea.” Tudo é decidido e a assessoria de imprensa já dispara incansáveis informações para os amigos, como o tal José Múcio, que após o resultado apresentado, encheu a ministra de elogios rasgados, exagerados até. Leia a declaração do governador do Rio, Sérgio Cabral: "Achei que ela ficou mais bonita. A ministra demonstra uma característica absolutamente importante da mulher brasileira, que é a vaidade, o desejo de estar bonita, de ser contemporânea, de estar bem consigo mesma, e ela alcançou isso. Dilma ficou mais jovem, passa uma imagem mais confiante”. Fantástico, isso é exatamente o que qualquer pessoa quer! Uma presidente moderna, de bem com a vida!
Chega de sarcasmos, você que é petista, ou libertário de pseudo-esquerda, não deve me suportar mais. Vamos aos fatos: o que leva uma pessoa revolucionária, pendendo praticamente a atos terroristas, à luta armada, a querer ser uma pessoa “contemporânea” de uma hora para outra? Uma senhora que só não ia de coturno para as reuniões parlamentares após muito esforço para não quebrar os protocolos? Uma pessoa que foi torturada durante a Ditadura Militar, de repente aparece com essa imagenzinha “de bem com a vida”?
Eles querem você, meu amigo, e começa assim. Uma repaginação aqui, uma declaração amável e muito parecida com o capitalismo ali, um programa social aqui, um sorriso ali. A campanha para 2010 começou, e os vermelhinhos não estão mortos. É assim, a união perfeita entre vaidade e populismo que convence aos desavisados e distraídos. Pode ser que, quando menos esperarmos, o bote seja fatal. Diogo Mainardi já é palavra morta, não resolve mais. Além de tudo já lançou um livro e é mais famoso hoje, estando no lucro. Quem avisa, amigo é.
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