
Segue transcrição do blog do ex-deputado Roberto Jefferson:
O jornal Estado de S.Paulo afirma que organizações de defesa da reforma agrária e seus aliados no Congresso estão se articulando para dar maior segurança jurídica ao Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Instituído em 1998 por portaria do então ministro Raul Jungmann, o programa foi ampliado no governo Lula. De lá pra cá, seu orçamento foi sextuplicado: passou de R$ 9 milhões para R$ 54 milhões, como mostrou a reportagem. A articulação, liderada pelo Movimento dos Sem-Terra (MST), maior beneficiário do programa, tenta criar uma espécie de blindagem, transformando o Pronera em política de Estado, com estrutura e orçamento próprios e menos vulnerável a oscilações políticas. No governo Lula ocorreu uma explosão dos cursos universitários oferecidos a assentados. Em 2003 havia 13 cursos, todos na área pedagógica, com 922 alunos matriculados. Hoje são 3.649 estudantes em 49 cursos que vão da Agronomia ao Direito, passando por Ciências Sociais e Geografia. Mas o que choca mais é que esses estudantes não enfrentam vestibulares comuns e não ingressam no ensino universitário por mérito, mas por indicação dos líderes sem-terra. E ainda têm um calendário escolar diferenciado, que lhes permite conciliar atividades acadêmicas com o trabalho no campo. Além dessa mamata, muitos ainda recebem uma ajuda de custo mensal de R$ 300. Tudo custeado com o meu, o seu, o nosso dinheirinho. É muita cara-de-pau!
Enquanto isso, a cultura vai se perdendo, guerreando pelas migalhas que caem da mesa do governo. No mínimo, vergonhoso.
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