Samuel Gonçalves
No auge da sua juventude, o diretor Francis Ford Coppola encarou os céus e o inferno para conseguir levar a adaptação do livro da Mário Puzzo aos cinemas. Conta a história da família Corleone e o modo como administram todos os negócios ilegais que trazem lucros em Nova York. Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe da família, a quem todos vêm pedir um favor, sempre em mente que, com isso, ficarão em dívida com ele uma dívida que nem sempre é cobrada de volta. Ele está em festa, pois sua filha está se casando e está preparando seu filho mais velho Sonny (James Caan) para tomar a frente dos negócios. Porém, com a chegada dos narcóticos na cidade, as famílias pedem que Don Corleone ceda a ajuda necessária da polícia e das demais autoridades para agilizar o negócio. Ele se mostra totalmente contra o novo ramo, o que leva a diversos atentados contra sua família. É nesse complicado cenário de guerra que Michael Corleone (Al Pacino), um simples civil, vê a necessidade de cuidar de seu pai e tomar conta dos negócios da família.
O esforço e a dedicação de Francis Ford Coppola vieram pouco tempo depois, vencedor de 3 Oscar: Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator (Marlon Brando) ele negou ir receber a estatueta em protesto contra o preconceito aos índios. E com alto lucro de bilheteria para a época isso lhe rendeu mais dois filmes, fechando a trilogia.
Pode se dizer que: O Poderoso Chefão é um clássico do cinema; trás um tema violento e realista, é um perfeito retrato de como a máfia podia ser boa e cruel ao mesmo tempo. Cheio de significado, mortes e personagens marcantes, é absolutamente impossível desgrudar os olhos da tela. Eles podem não confundir nada pessoal com negócios, mas quem saiu ganhando nessa confusão toda fomos nós amante da sétima arte. E não precisamos matar e nem prestar favores a ninguém para isso.
Ref.
Wikipédia
Cinema com Rapadura
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