E o povo assistiu a tudo, bestializado.
Acervo de produções culturais, notícias e imagens do Projeto Cultura em Foco, Cia Père Marié e Allan Jones.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
60 anos do Clássico Cantando na Chuva
Samuel Gonçalves
Lançado em 27 de março de 1952, o filme surgiu em consequência do sucesso Sinfonia em Paris (An American in Paris, 1951) – vencedor do Oscar em seis categorias, incluindo melhor filme – e trazia novamente o talento de Kelly como coreógrafo e protagonista. O produtor da MGM Arthur Freed viu que um novo e prestigiado musical seria o veículo perfeito para o seu catálogo de canções escritas com Nacio Herb Brown (já usadas em diferentes musicais do estúdio entre 1929 e 1939). Coube aos roteiristas Betty Comden e Adolph Green encontrarem um cenário – o período de transição entre o cinema silencioso e o falado no final da década de 1920 – para construir a trama em torno das músicas de Freed/Brown. A direção ficou com Stanley Donen, que trabalhara com Kelly em Um Dia em Nova York (On the Town, 1949).
Quem nunca viu a cena épica de Gene Kelly, após um encontro bem sucedido e com um sorriso de orelha a orelha, sapateando na rua em pleno temporal; essa é uma das cenas que estão em especiais da sétima arte. Cantado na Chuva é uma obra-prima dos musicais hollywoodianos.
Confira o Trailer
Editorial - Dia Mundial do Teatro
O palco parece distante, lá no fim da estrada. Quando contemplamos a caminhada, parece que vai demorar uma eternidade para chegar, mas quando chegamos, parece que foi ontem que começamos o trabalho. Essa é uma das impressões que tenho a respeito da arte insana de dar vida aos mais diversos tipos sobre um palco. No teatro a vida se diverte com a morte, a religião toma forma e cor, o racionalismo se transfigura, vultos imortais voltam e nos envolvem com suas alienações, músicas, dança, e nos viciam aos poucos, com uma crueldade que lateja e acelera o pouco sangue que carregamos. Saber que nós podemos mais a cada ato, a cada cena, a cada palavra torna-nos sofredores e mártires de uma vida, que foi muito bem definida por Stanilavski "(...) por que o artista deve levar uma vida plena, interessante, bela, emocionante e inspiradora."O palco continua distante, mas cada vez que chegamos a ele, a estrada começa de novo.
Parabéns a todos os envolvidos, nos encontramos na estrada.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Clipe da Vez - Somebody to love
Jefferson Airplane foi uma das pioneiras bandas de rock psicodélico. Começaram em 1965 nos Estados Unidos. É bem interessante a letra e a atitude desta banda, que entre tantos feitos nos revelou a maravilhosa Grace Slick, uma das mulheres mais Rock'n Roll do mundo! Deleitem-se.
sábado, 24 de março de 2012
Estréia no Cinema - Pina
Um espetáculo de dança e teatro inspirado pelo trabalho da coreógrafa alemã Pina Bausch, ressaltado em seus detalhes, formas e cores através da tecnologia 3D. O espetáculo é estrelado por dançarinos da cidade de Wuppertal e seu entorno, local de origem de Pina e por ela considerado como sua força criativa.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Glória Tim. Glória Chico.
Este blog passou o dia em silêncio, e no final da tarde a notícia da morte de Chico Anysio ecoou pelo Brasil. Fica nossa homenagem à uma das maiores caricaturas brasileiras, o pastor Tim Tones com suas crianças ruivas profetizava o pentecostalismo brasileiro com uma competência invejável. Se o que fez sob os moldes da Globo prestou ou não, é outra história, mas Tim Tones valeu a pena, e deu um recado certeiro. Adiós, Chico.
Estréia no Cinema - Jogos Vorazes
Em um futuro não muito distante, a América do Norte entrou em colapso, enfraquecida pela seca, incêndios, fome e guerra, e é substituída por Panem, um país dividido em Capitólio e 12 distritos. A cada ano, dois jovens representantes de cada distrito são selecionados por sorteio para participar do "The Hunger Games". Parte entretenimento e parte intimidação brutal sob os distritos dominados, os jogos televisionados mostram os 24 participantes em uma disputa onde são obrigados a eliminar os seus concorrentes, literalmente, e todos os cidadãos obrigados a assistir. Quando jovem irmã de Katniss, Prim, é selecionada como representante do sexo feminino em seu distrito, Katniss se oferece para tomar seu lugar. Ela e o segundo seleciondado do distrito, Peeta, o filho do padeiro da cidade, serão colocados á prova contra concorrentes maiores e mais fortes que foram treinados para essa batalha suas vidas inteiras.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Clipe da Vez - The Animals
Esta banda britânica dos anos sessenta é uma prova viva de que a música pode se auto revolucionar, e sempre há espaço para fazer algo melhor, diferente e inusitado. Mesmo num tempo onde a dominância dos Beatles e outros medalhões era predominante, inseriram no conceito de folk rock letras mais profundas e com temas mais pesados como prisões, bebidas e religião. Acabaram por tornar-se uma grande influência, inclusive para a lendária banda de punk rock Ramones, que gravou uma versão de When I Was Young no álbum Acid Eaters.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Editorial: 06 anos de Twitter
Allan Luis Pereira
Era uma internet bem diferente. MSN e Orkut eram as "bolas da vez". Todos os erros e problemas característicos deste tipo de rede social estavam fatalmente atrelados à sua consequente popularização e falta de objetivos. O Facebook ainda era uma promessa nerd, até que não sei quem decidiu criar a tal ferramenta de microblog. Nada de scraps ou gifs animados com mensagens sonoras. Nada de Ctrl C Ctrl V em textos batidos de auto ajuda. Já era uma vantagem. Decidi entrar para a rede em janeiro de 2009, e passei a conhecer perfis que fazem dos 140 caracteres algo mais do que suficiente para dar o recado. Veio o vício inicial, a gente só faltava falar e fazer o sinalzinho de jogo da velha, demarcando uma Hashtag. Seguidores e Seguidos eram felizes com aqueles fakes engraçados que surgiam, fazendo humor de verdade, sem a obrigatoriedade do stand up virtual, logo imposta pelos figurões do You Tube. A coisa degringolou mesmo quando um apresentador de televisão decidiu sortear prêmios para conseguir mais seguidores, e o José Serra criou seu perfil, logo seguido por Gabriel Chalita. Quando percebemos estava tudo perdido e Ashton Kutcher era a pessoa mais seguida do planeta e Tessália foi para o BBB, e pior, para a Playboy. As polêmicas pipocaram de todos os lados, mesmo assim, sempre ficávamos sabendo primeiro: Michael Jackson, Tsunamis, incêndios.
Mas não demorou muito para saber quem eram os verdadeiros "twitters" , e acreditem, eles continuam lá, dando o recado necessário em 140 caracteres, mesmo que seja para dizer que hoje tem sol, chuva ou o que comeu no almoço. O twitter não acabou e não acredito na sua obselência profetizada pelos que migraram em definitivo para o #fakebook. A maior objetividade e a interação restrita são as grandes vantagens, que acabam por deixar a ferramenta mais seletiva e com uma informação mais agradável. Basta saber quem seguir e, mais importante, o que dizer.
Estamos lá, sobrevivendo nos endereços @culturainfoco @Allanlpereira e @SamlSamuel
Ayrton Senna 52 Anos
Samuel Gonçalves
Ayrton Senna da Silva Hoje estaria completando 52 anos - O herói brasileiro das manhãs de domingo, mas Senna não era somente um entretenimento de domingo, Ayrton era um humano em que acreditava em um pedaço de terra chamado Brasil.
"Vocês nunca conseguirão saber como um piloto se sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis". Ayrton Senna
Clipe da Vez; Breaking the Law
Um flash back de rock'n roll de primeira com a banda Judas Priest. Para lembrar os bons tempos da banda Crossroads, formada por Allan Jones, Tigrão (Banda Carenagem) Fábio Dominoni (Satriani Band) e Deivid (sumido na quebrada) apavorando o Largo da Ordem em Curitiba, quem viu sabe que não é brincadeira.
terça-feira, 20 de março de 2012
Editorial: Dia do Blogueiro
Em certa ocasião um colega jornalista me disse "Amigo, tenho que admitir que não é fácil alimentar esse bichinho virtual" , e ele estava coberto de razão. Essas maravilhosas ferramentas que pareciam brincadeiras adolescentes tomaram seu espaço e hoje são consultadas e respeitadas, inclusive no meio acadêmico. Para a comunicação, no entanto, demorou a se conseguir uma definição clara e correta da sua função. Ontem no programa Roda Viva, da TV Cultura, Alberto Dines matou a charada: "Blog não é veículo, é ferramenta", afirmou no auge de seus oitenta anos de vida e 60 de jornalismo. A ferramenta, além de servir como um instrumento particular de expressão de idéias, cria a livre contestação na vida democrática, inspira a crítica e a arte e forma um plano B na comunicação. A internet é democrática para quem segue seus padrões, e nos blogs, por hora, ainda estamos podendo exercer uma certa liberdade de expressão, doa a quem doer. Aproveitemos, enquanto os alfinetados colaboradores da banalização da cultura não fazem por onde nos calar. Avante espartanos!
Poema da Tarde - “Canção Para Uma Valsa Lenta”
Minha vida não foi um romance…
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa… de encanto… de medo…
Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance…
Pobre vida… passou sem enredo…
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance…
Ai de mim… Já se ia acabar!
Ref: cristianccss.com
Imagens Culturais - 'Beleza' em destruição
Segundo Klimas, o obturador da câmera é ativado pelo barulho do objeto ao tocar o piso, permitindo a ele capturar o exato momento em que a estatueta começa seu processo de desintegração.
Fonte: BBC Brasil
segunda-feira, 19 de março de 2012
Sábado tem Sarau!
Crítica: A invenção de Hugo Cabret
Allan Luis Pereira
Todas as vezes que a comunicação de um filme mostra que ele terá a fantasia e o sonho como tema, a primeira reação que tenho é que perderei tempo com mais uma franquia não-autorizada. Enganei-me com Hugo. O clima francês da obra é atrativo e envolvente e um roteiro surpreendentemente feliz. Uma bela aventura que envolve o romantismo cultural da Paris dos anos 30, mesclando uma linguagem de quadrinhos e com elementos que vão agradar principalmente os amantes de história do cinema. Destaque, como sempre, para Sacha Baron Cohen. Aliás, associar a palavra "destaque" ao nome de Sacha já está virando pleonasmo.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Catarse: Titãs - Diversão
Uma letra que reflete a filosofia populista e hedonista de que a felicidade está atrelada ao simplório ato de rir.
quinta-feira, 15 de março de 2012
O Poderoso Chefão 40 Anos
Samuel Gonçalves
No auge da sua juventude, o diretor Francis Ford Coppola encarou os céus e o inferno para conseguir levar a adaptação do livro da Mário Puzzo aos cinemas. Conta a história da família Corleone e o modo como administram todos os negócios ilegais que trazem lucros em Nova York. Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe da família, a quem todos vêm pedir um favor, sempre em mente que, com isso, ficarão em dívida com ele uma dívida que nem sempre é cobrada de volta. Ele está em festa, pois sua filha está se casando e está preparando seu filho mais velho Sonny (James Caan) para tomar a frente dos negócios. Porém, com a chegada dos narcóticos na cidade, as famílias pedem que Don Corleone ceda a ajuda necessária da polícia e das demais autoridades para agilizar o negócio. Ele se mostra totalmente contra o novo ramo, o que leva a diversos atentados contra sua família. É nesse complicado cenário de guerra que Michael Corleone (Al Pacino), um simples civil, vê a necessidade de cuidar de seu pai e tomar conta dos negócios da família.
O esforço e a dedicação de Francis Ford Coppola vieram pouco tempo depois, vencedor de 3 Oscar: Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator (Marlon Brando) ele negou ir receber a estatueta em protesto contra o preconceito aos índios. E com alto lucro de bilheteria para a época isso lhe rendeu mais dois filmes, fechando a trilogia.
Pode se dizer que: O Poderoso Chefão é um clássico do cinema; trás um tema violento e realista, é um perfeito retrato de como a máfia podia ser boa e cruel ao mesmo tempo. Cheio de significado, mortes e personagens marcantes, é absolutamente impossível desgrudar os olhos da tela. Eles podem não confundir nada pessoal com negócios, mas quem saiu ganhando nessa confusão toda fomos nós amante da sétima arte. E não precisamos matar e nem prestar favores a ninguém para isso.
Ref.
Wikipédia
Cinema com Rapadura
quarta-feira, 14 de março de 2012
Clipe da Vez - Jim White
Bela sugestão do @klebernozes , segue o clipe de Jim White, compositor e guitarrista americano de country alternativo.
Poema da Tarde: Anabel Lee (Edgar Allan Poe) traduzido por Fernando Pessoa
Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento
Que amar-me e eu a adorar.
Eu era criança e ela era criança,
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor --
O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram
a ambos nós invejar.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando
A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio
De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro
Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite
Gelando e matando a que eu soube amar.
Mas o nosso amor era mais que o amor
De muitos mais velhos a amar,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar
Poderão separar a minha alma da alma
Da linda que eu soube amar.
Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares
Da linda que eu soube amar;
E assim 'stou deitado toda a noite ao lado
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No sepulcro ao pé do mar,
Ao pé do murmúrio do mar.
Poema do Dia - HAI-KAIS
Deus dá a todos uma estrela.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.
Arco-íris no céu.
Está sorrindo o menino
que há pouco chorou.
Está sorrindo o menino
que há pouco chorou.
Trêmula gota de orvalho
Presa na teia de aranha,
Rebrilhando como estrela.
Presa na teia de aranha,
Rebrilhando como estrela.
Festa das Lanternas!
Os ipês estão luzindo
De globos cor-de-ouro.
Os ipês estão luzindo
De globos cor-de-ouro.
Corrida no parque.
O menino inválido
aplaude os atletas.
O menino inválido
aplaude os atletas.
Nas flores do cardo,
leve poeira de orvalho.
Manhã no deserto.
leve poeira de orvalho.
Manhã no deserto.
O brilho da lâmpada,
no interior da morada,
empalidece as estrelas.
no interior da morada,
empalidece as estrelas.
A morte desgoverna a vida.
Hoje sou mais velha
que meu pai.
Hoje sou mais velha
que meu pai.
Helena Kolody
terça-feira, 13 de março de 2012
Convite: Grupo Lanteri amplia apresentações da Semana Santa em Curitiba
Allan Luis Pereira
Neste ano teremos uma boa novidade na Semana Santa, o Grupo Lanteri, além da tradicional apresentação da Paixão de Cristo, também apresentará o espetáculo "O Cordeiro" no sábado de Aleluia, que contará a história da Páscoa. Todos estão convidados a participar! Na imagem estão os horários de ensaios!
segunda-feira, 12 de março de 2012
Apelo: Proíbam a exibição de "A Dama de Ferro"
Allan Luis Pereira
Todo mundo já sabe o que Meryl Streep é capaz de fazer com qualquer personagem. E todo mundo também sabe que um filme que vai contar a história de alguém importante vai colocar essa pessoa acima de qualquer suspeita, no máximo revelando alguns pequenos defeitos, na maioria das vezes aceitáveis. Mas não é assim com "A Dama de Ferro". A história da filha de quitandeiro de virou a mulher mais poderosa do planeta na época da guerra fria é algo marcante e cheio de singularidades que expressam a vontade que o autor tem de humanizá-la, colocando-a mais próxima de nós, simples mortais que apenas a víamos como destaque nos jornais e noticiários manipulados e sem sal da América Latina. O filme é uma boa história de piedade, demonstrando o final melancólico de uma pessoa pública cuja jornada foi extremamente cansativa, perigosa e desafiadora. O filme é ótimo e não há nenhum tipo de observação em termos de roteiro, enredo, maquiagem a ser feita.
Para justificar o título desta pequena crítica, pergunto o porque de nosso país medíocre estar tão orgulhoso com a primeira mulher que chegou ao poder aqui? Leiam, ou assistam qualquer coisa sobre Margaret Thatcher, e percebam as sutis diferenças. O filme é ao mesmo tempo, a causa da inveja dos brasileiros que sonham em poder ter um político digno de ter um filme no futuro. Ah, lembraram de algum? Então esqueçam, é melhor assim.
Ah, e tirem esse filme de cartaz.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Canudos - uma vitória inglória do EB
Quem serviu às fileiras militares brasileiras conhece a sigla, EB quer dizer Exército Brasileiro. Dotado de grande poder durante os anos da ditadura militar, e com uma estrutura herdada dos infames presentes dos EUA durante a segunda grande guerra, esta instituição é uma incógnita que nos deixa perplexos com tamanha contradição. Suas frases de efeito nos quartéis são apenas subterfúgios psicológicos, afinal, alguém tem que acreditar. Eduardo Bueno mostra que a revolta de Canudos foi um capítulo exemplar da história do hoje enfraquecido e recalcado Exército Brasileiro.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Crítica: Anjos da Noite 4
O Longa se inicia com um Feedback dos seus antecessores, mas trás novamente a heroína das duas primeiras películas, a vampira Selene (Kate Beckinsale).
A eterna guerra entre vampiros e lycans (lobisomens), foi revelada ao mundo causando uma guerra de extermínio às duas raças.
Selene passa 12 anos em um gélido cativeiro e, misteriosamente liberta, se vê em um mundo que não conhece e sem seu amante, Michael. Misteriosamente ligada a uma criança sem nome (India Eisley), as duas são caçadas impiedosamente pelo geneticista Jacob Lane (Stephen Rea), cujas ações podem mudar o balanço de poder entre as raças existentes.
Mais com quatro roteiristas incluindo o conceituado J. Michael Straczynski (Homem Aranha), esse quarto capítulo de Anjos da Noite parece que sofreu uma "greve" de roteiristas!
Há uma nova leva de personagens, com histórias e importância quase não questionadas, apagando qualquer ar de trazer novidades à sequência, não explorando a novidade da raça humana.
“Anjos da Noite – O Despertar” - Não convence com um fraco roteiro, onde o espectador não mergulha no universo de Selene e sua eterna busca por Michael. Um visual arrasado pelo estúdio para tirar um extra em cima do 3D. O que esperar?
Que a nossa heroína corra atrás do seu amado novamente, ou não que o estúdio enfie uma estaca no coração de Selene.
O Que valeu? A companhia da Ana. Amada!! =)
Crítica: A Mulher de Preto
Não é de hoje que se forma uma grande expectativa em torno do ex-elenco mirim de Harry Potter. No entanto não foi difícil perceber que seria muito mais fácil para os coadjuvantes, como Tom Felton e Emma Watson. E enfim chegou a hora de Daniel Radcliffe mostrar a que veio. É verdade que ele já dançou na Broadway depois de Harry Potter, mas não se expôs o suficiente para um público que o viu crescer como o personagem ícone da literatura infantil dos últimos dez anos.
Vamos ao filme: A Mulher de Preto é uma bela história de terror, ao estilo antigo, com fantasmas e sustos que, apesar de previsíveis, continuam sendo sustos, e é em torno deles que se desenvolve uma boa história de terror. É uma história inglesa à moda antiga, ou seja, tem todo um clima de Edgar Allan Poe, apesar de cometer um erro que tem sido frequente no gênero: a temática espírita. Filmes espíritas são edificantes, concordo, mas não acredito ser o melhor caminho ligar fantasmas assassinos ao tema. A grande verdade é que o espiritismo entrou numa espécie de moda midiática e tem sido explorado à exaustão. Por isso mesmo creio que filmes de terror devem manter sua temática bem x mal, sem justificativas nem entrelinhas que forcem o espectador a acreditar que todo mundo é bonzinho, incluindo demônios, fantasmas e a Cuca. O destaque positivo é a maquiagem.
E Radcliffe? Bem, percebe-se claramente que houve uma sucessão de erros na decisão deste jovem em assumir este personagem. Talvez ele próprio tenha errado em aceitar o papel. É fácil notar nas entrevistas que o rapaz é hiperativo e gosta do que faz, mas não é para isso que esses atores vivem cercados de assessores? Não podemos deixar de considerar que é um jovem que teve problemas com alcoolismo. Falta-lhe maturidade para interpretar um papel de pai, como o personagem exigiu. E também ainda não se desapegou de um grande problema da série Harry Potter, onde o filme girava em torno de seu personagem e sua história. Nas histórias de terror, apesar de existir um protagonista, quem realmente domina a história é o mal, ou a sua personificação fantasmagórica. O clima londrino, com trens, mansões antigas e tudo mais ainda dá a impressão de que ao olharmos nos quadros antigos dos cenários, suas figuras começarão a se mexer, ou que, a qualquer momento chegará uma coruja branca com uma carta. Errou Radcliffe em aceitar o papel, errou a produtora ao convidá-lo somente pensando em colher os frutos de um nome forte. Não foi desta vez que se livrou do bruxo de J. K. Rowling, aliás, o próprio cartaz do filme acima está bem HP não? Para isso, Radcliffe terá que atuar em outras frentes, filmes contemporâneos, com outras temáticas. Caso contrário, acabará por destruir o que nem Voldemort conseguiu: o próprio Harry Potter.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Poema do Dia: Soneto 17
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
William Shakespeare
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
William Shakespeare