A semana que passou foi dureza de aguentar. A eleição do papa argentino gerou muita repercussão, um fato que levanta dúvidas sobre sua real importância para quem não é católico, por exemplo. Em alguns dias, Francisco já tem uma história, boa ou má, contada nas redes sociais, nos telejornais, nas pregações e tudo mais que se possa utilizar para ganhar alguma audiência.
Em alguns dias vi a manifestação da massa católica, utilizando-se da imagem do pontífice, exaltando sua humildade e o fato dele ter pago a conta do hotel, ou algo assim.
Também vi os anti-católicos reclamando da cobertura da mídia para um fato que não lhes interessa, neste caso, com razão, mas também não vejo esses pseudo intelectuais reclamando da cobertura da final do Campeonato de Futebol, uma vez que isso também não tem importância.
Para quem não gosta da igreja Católica, é bem simples, não repasse, não se importe, é a melhor maneira de seguir sua vida sem incomodar-se com o que não te interessa. Nem tudo o que a mídia mostra lhe interessa, tampouco o que você acha interessa, e assim, todo mundo vai convivendo na internet neste limite de tolerância onde tudo o que não nos interessa é compartilhado o tempo todo. Aceite, ou mude-se.
Para quem é católico: Aceitem, o papa nada mais fez do que seguir sua consciência e obrigação moral, cada vez que vocês o exaltam por seus pequenos atos, vocês sensacionalizam sua figura pública, cuja importância vai muito além disso. É melhor, como já foi dito e provado por muitos santos, ficar em silêncio, contemplar, orar e fazer sua parte.
A semana não foi fácil, mas é importante aceitarmos que a vida segue com ou sem as mídias sociais e a espetacularização desnecessária de fatos triviais.
Se você tem bom senso, negue, renuncie, e coloque um pouco mais de conteúdo na rede. Assim, quem sabe, diminuiremos um pouco da imensa raiva da humanidade que nos assola cada vez que acessamos as redes sociais.
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