sexta-feira, 26 de março de 2010

Apaixonados pela Paixão

Não, leitor. Não estou falando da personagem insossa da novela das 8. Estou falando do maior teatro (realmente popular) do Brasil, a Paixão de Cristo, apresentada pelo Grupo Lanteri, do qual, orgulhosamente, participo há 06 anos. Este post é um convite, e ao mesmo tempo uma homenagem à cidade que prestigia o grupo há mais de 30 anos, e aos membros que fazem acontecer um espetáculo sem precisar de atores globais para chamar a atenção e manter um público de 30 mil pessoas na Pedreira Paulo Leminski, mesmo com todas as dificuldades. Aqui todos são acolhidos, independente de religião, raça, classe social.

Para a apresentação deste ano, acontecerão algumas novidades. Por isso, se você quiser participar ainda temos algumas vagas. Os ensaios acontecem no CETEP segue o endereço:

LOCAL: CEEP - Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba - atrás Colégio Acesso
ENDEREÇO: Rua Frederico Maurer, 3015 - Carmo
Biarticulado Boqueirão e Circular Sul - tubo: Hipólito da Costa ou Cel. Luiz José dos Santos (se estiver liberado)
Interbairros 3 descer no Terminal do Carmo
HORÁRIOS: Sábados: entrada das 19h00 às 20h00
Domingos: entrada das 14h00 às 15h00


Então não perca tempo! Apareça e venha fazer parte desta encenação que conta uma História de verdade, escrita pelo maior autor de todos: Deus.



Loba de Ray Ban: Por que eles fazem novela?


Assistimos na última quarta feira a peça Loba de Ray Ban, com o trio Cristiane Torloni, Maria Maya e Leonardo Franco. O espetáculo tem um apelo fortemente homossexual, e um texto engraçado, mas não muito. Vale pela performance dos atores, experientes e que dominam com perfeição um script difícil.

Cristiane Torloni mostra porque chegou ao status de diva, Maria Maya surpreende no teatro, pois não teve papeis de grande expressão na TV, Leonardo Franco teve a vantagem de ser a única voz ouvida com mais clareza pelo auditório do Teatro Positivo. A reclamação geral sobre a acústica está em alguns sites, como o Bem Paraná, e ficou muito claro que o espetáculo foi prejudicado por isso.

Mas o que não dá para deixar de perceber é o talento de Cristiane e Maria, o que nos leva à eterna pergunta: Por quê elas fazem novela?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Livro da vez - Memória e Identidade


João Paulo II demonstra sua grande sabedoria, num jogo literário interessante, simulado com perguntas de uma conferência da UNESCO. A idéia do antagonismo entre bem e mal é fruto de uma rica dissertação enquadrada nos movimentos vividos por Carol Woytilla na ocasião da II Guerra Mundial. O relato e as comparativas ficam restritos à Polônia, país que se destacou por sofrer sanções dos dois lados do conflito, e que não foi reparado pela política mundial. O bairrismo do autor se justifica, a leitura, porém, mantém o ritmo sonado das encíclicas que, apesar da imensa beleza contextual, acabam se perdendo no excesso de conjecturas. É um livro para leitores pacientes, e de grande utilidade na compreensão espiritual da eterna batalha entre o bem e o mal.